Goiás supera 70 mil empregos formais em 2025 e registra melhor saldo da década
Crescimento do mercado de trabalho no Estado foi impulsionado pela força dos serviços, pelo dinamismo da agropecuária e pela retomada da construção civil
Goiás consolidou sua posição de destaque no mercado de trabalho brasileiro ao criar 70,8 mil postos de trabalho com carteira assinada entre janeiro e julho de 2025. O resultado já supera todo o saldo positivo de 2024, que havia sido de 55,7 mil vagas, e coloca o Estado como o terceiro maior gerador de empregos do País no acumulado do ano. Segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), analisados pelo Instituto Mauro Borges de Estatística (IMB), o estoque de empregos formais goiano atingiu 1,64 milhão de vínculos ativos, o maior patamar da série histórica.
Em julho, o Estado registrou saldo positivo de 6,9 mil empregos, com 87,9 mil admissões frente a 81 mil desligamentos. O avanço foi sustentado pelo desempenho conjunto de todos os grandes setores da economia. O setor de serviços liderou a criação de vagas, com cerca de 3 mil postos, impulsionado especialmente por atividades ligadas à educação, saúde e logística.
Já a agropecuária foi responsável por 2 mil novos empregos, o que representa o maior crescimento relativo do mês, reflexo da colheita e da expansão de cadeias produtivas ligadas ao agronegócio.
A construção civil também apresentou fôlego, adicionando cerca de mil vagas, em meio à continuidade de obras habitacionais e de infraestrutura. O comércio e a indústria, mesmo com saldos menores, contribuíram para manter a trajetória de crescimento.
Regionalmente, Goiás avançou 4,49% no acumulado do ano, acima da média do Centro-Oeste (4,30%) e da nacional. Para o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, os resultados refletem confiança dos empreendedores e políticas voltadas à atração de investimentos. “Estamos acumulando sete meses consecutivos de expansão, com todos os setores contribuindo”, destacou.