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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Saúde

Goiás confirma circulação da febre amarela após morte de macaco

Último caso em humanos no estado foi registrado em 2017

Otavio Augustopor Otavio Augusto em 5 de setembro de 2025
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Alerta em Abadia de Goiás: vírus da febre amarela reaparece Foto: Divulgação

A circulação do vírus da febre amarela foi confirmada em Abadia de Goiás após a morte de um macaco no dia 25 de agosto. A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) emitiu, nesta sexta-feira (5), um alerta epidemiológico para todos os municípios com o objetivo de reforçar a vigilância e as medidas de prevenção. O último caso da doença registrado em humanos no estado ocorreu em 2017.

A vacinação é a principal forma de proteção. No calendário básico infantil, a imunização é aplicada em duas doses: a primeira aos 9 meses e o reforço aos 4 anos. Para pessoas de 5 a 59 anos que ainda não receberam a vacina, a recomendação é de dose única. Já aqueles com mais de 60 anos precisam passar por avaliação médica antes da aplicação.

Apesar da oferta gratuita do imunizante, a cobertura vacinal em Goiás é de 71,57%, abaixo da meta de 95% estabelecida pelo Ministério da Saúde. A SES-GO reforça a necessidade de ampliar a adesão para reduzir o risco de transmissão.

Além da vacina, a população deve adotar medidas de proteção em áreas de mata, onde há registro de macacos mortos ou doentes. Entre as recomendações estão evitar deslocamentos desnecessários, usar roupas que cubram braços e pernas e aplicar repelentes, principalmente no início da manhã e no fim da tarde, períodos em que os mosquitos transmissores são mais ativos.

A febre amarela é uma infecção viral transmitida por mosquitos silvestres, especialmente dos gêneros Haemagogus e Sabethes. A doença pode afetar tanto seres humanos quanto macacos e apresenta evolução rápida, com risco elevado nas formas graves. Os sintomas iniciais incluem febre alta, dores no corpo, cefaleia intensa, náuseas e vômitos. Em quadros mais graves, pode evoluir para icterícia, hemorragias e falência de órgãos como fígado e rins.

Macacos não transmitem a febre amarela, mas funcionam como sentinelas que indicam a circulação do vírus em determinada região. A eliminação desses animais prejudica o sistema de vigilância e atrapalha a identificação precoce de novos focos.

Diante de sinais e sintomas suspeitos, a orientação é buscar atendimento médico imediato para diagnóstico e acompanhamento adequados.

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