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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Pedido

MPF pede cancelamento das outorgas da Jovem Pan por desinformação eleitoral

Ação civil pública acusa a emissora de “papel principal” em campanha contra instituições democráticas e exige indenização de R$ 13,4 milhões

Thiago Borgespor Thiago Borges em 16 de setembro de 2025
5 nota Foto Arquivo Governo de SP
Foto: Arquivo/Governo de SP

O Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) apresentou, na última segunda-feira (15), suas alegações finais na ação movida contra a rádio Jovem Pan e solicitou à Justiça o cancelamento de três outorgas da emissora.

A outorga pública é a autorização concedida formalmente pelo Estado brasileiro para exercer uma função específica. No caso das emissoras de rádio e TV, a outorga é o aval estatal necessário para que funcionem.

O pedido do órgão é uma das partes das alegações finais do processo protocolado em 2023 contra a Jovem Pan. A emissora é acusada de difundir desinformação contra o sistema eleitoral e as instituições públicas durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

No pedido, o MPF ressalta que a emissora cumpriu “papel fundamental na campanha de desinformação”.

Na manifestação, o órgão reitera que a rádio teve “papel fundamental na campanha de desinformação” por meio da divulgação de “informações falsas” e incitar a intervenção das Forças Armadas. O Ministério Público alega que a Constituição Federal e a legislação que rege a radiodifusão no Brasil impedem a conduta adotada pela Jovem Pan.

“A Jovem Pan assumiu o reprovável papel de principal caixa de ressonância, na esfera pública brasileira, de discursos que pavimentavam as ações golpistas que vieram a ser desveladas, dando-lhes uma aparência indevida de suposta legitimidade”, afirmou o MPF.

O órgão também solicitou que a Justiça multe a emissora em R$ 13,6 milhões, por danos morais coletivos e que conteúdos sobre a confiabilidade das eleições sejam veiculados na programação da rádio. O pedido do MPF será analisado pela 6ª Vara Cível da Justiça Federal em São Paulo.

Com informações da Agência Brasil  

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