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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
expectativas

Mercado mantém previsões estáveis para inflação, PIB e juros

Expectativas divulgadas pelo Banco Central mantém crescimento do PIB em 2,16% e Selic em 15% ao ano para 2025

Anna Salgadopor Anna Salgado em 23 de setembro de 2025
Mercado mantém previsões estáveis para inflação, PIB e juros
Foto: Marcello Casal Jr/ABr

As projeções do mercado financeiro para os principais indicadores da economia ficaram estáveis, de acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (22) pelo Banco Central (BC). O documento traz a mediana das expectativas de mais de 100 instituições financeiras.

 

Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a projeção da inflação oficial de 2025 permaneceu em 4,83%. Para 2026, a estimativa foi mantida em 4,29% e, para 2027, em 3,9%.

 

Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), a expectativa de crescimento da economia brasileira neste ano ficou em 2,16%. Para 2026 e 2027, as projeções foram mantidas em 1,8% e 1,9%, respectivamente.

 

A taxa básica de juros, a Selic, foi mantida em 15% ao ano para 2025. Para 2026 e 2027, as estimativas foram mantidas em 12,25% e 10,5%, respectivamente.

 

Na reunião mais recente, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a Selic em 15% ao ano. Segundo o BC, a decisão levou em conta “a incerteza elevada do cenário internacional, em especial o ambiente econômico e político nos Estados Unidos e as tensões geopolíticas”. A autarquia também destacou “a resiliência da atividade econômica doméstica, do mercado de trabalho e a inflação acima da meta”.

 

No mercado de câmbio, a expectativa para a cotação do dólar ao final de 2025 foi mantida em R$ 5,50. Para 2026 e 2027, a projeção permaneceu em R$ 5,60. Na sexta-feira (19), o dólar fechou cotado a R$ 5,32.

 

Em agosto, o IPCA registrou deflação de 0,11%, após alta de 0,20% em julho. Foi a primeira variação negativa desde agosto de 2024. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve deflação de 0,21% em agosto, a maior desde agosto do ano passado, quando havia ficado em -0,14%.

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