O Hoje, O Melhor Conteúdo Online e Impresso, Notícias, Goiânia, Goiás Brasil e do Mundo - Skip to main content

segunda-feira, 22 de dezembro de 2025
Agro

Goiás se consolida entre os maiores exportadores nacionais de óleo de milho

Estado sobe do sexto para o quarto lugar nas vendas externas do derivado em 2025, após multiplicar por vinte o volume exportado no acumulado de janeiro a julho

Letícia Leitepor Letícia Leite em 24 de setembro de 2025
4 fecha Tony Oliveira CNA
Foto: Tony Oliveira/CNA

O desempenho do milho goiano em 2025 tem refletido não apenas na produção in natura, mas também na exportação de seus derivados. Entre eles, o óleo de milho vem se consolidando como destaque. De acordo com dados da edição de setembro do boletim mensal Agro em Dados, da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa-GO), Goiás multiplicou por vinte o volume exportado desse produto entre janeiro e julho deste ano, alcançando 7,4 mil toneladas. O avanço garantiu ao Estado a quarta posição no ranking nacional, contra o sexto lugar registrado em 2024.

Esse crescimento é resultado direto da safra recorde no ciclo 2024/25. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Goiás já colheu 98% da área cultivada, contribuindo para uma produção nacional de 137 milhões de toneladas, 18,6% superior à da temporada anterior. Com uma produtividade média de 6,3 toneladas por hectare, o Estado tem papel central na consolidação do Brasil como um dos maiores produtores mundiais de milho.

Apesar da pressão de preços no mercado internacional, causada pela ampla oferta global, estimada pelo USDA em 1,288 bilhão de toneladas, os valores domésticos se mantiveram em patamares mais elevados que nos últimos dois anos para o mesmo período. Em agosto, a saca de 60 kg do cereal foi negociada em média a R$ 63,87, um leve aumento de 0,2% em relação ao mês anterior.

No cenário externo, o milho brasileiro segue como um dos principais itens da pauta de exportação do agronegócio, incluindo não apenas o grão, mas também derivados de alto valor agregado, como amido, farinha, milho doce e óleo. No caso goiano, o óleo se destaca como símbolo da diversificação da pauta exportadora.

O salto no ranking reflete o potencial do Estado em agregar valor à produção agrícola, ao mesmo tempo em que atende à demanda internacional crescente por alimentos processados e insumos industriais. Para o setor, o movimento representa não apenas ganho econômico, mas também um reposicionamento estratégico de Goiás no mercado global do milho e seus derivados.

Siga o Canal do Jornal O Hoje e receba as principais notícias do dia direto no seu WhatsApp! Canal do Jornal O Hoje.
Tags:
Veja também