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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Crime Ambiental

Polícia Civil apreende mais de 60 caixas de bebidas em aterro de Goianápolis

O material de origem duvidosa e com suspeita de metanol é levado para a sede da pc; inquérito investiga crimes ambientais e contra a saúde pública

Vitor Vidalpor Vitor Vidal em 6 de outubro de 2025
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Foto (PCGO)

A polícia civil de Goianápolis deu início a uma investigação após a apreensão de mais de 60 caixas de bebidas alcoólicas destiladas descartadas de forma irregular em um antigo aterro sanitário do município. o material, considerado de “origem duvidosa”, está sob custódia da polícia e foi levado para a sede da delegacia.

O caso levantou um sério alerta de saúde pública, já que a polícia investiga a possibilidade de as bebidas conterem metanol, uma substância tóxica que pode ser fatal.

O flagrante e a apreensão massiva

O delegado Rodrigo Arana Vargas, titular da delegacia de Goianápolis, relatou que o caso começou no último sábado (4), quando um fiscal da Secretaria do Meio Ambiente constatou o descarte irregular de caixas de bebidas lacradas no aterro desativado.

A situação se agravou na manhã desta segunda-feira (6). a vigilância sanitária entrou em contato com a polícia informando uma nova apreensão, somando um total de mais de 60 caixas, sendo essas 43 caixas adicionais às primeiras apreensões, contendo garrafas cheias e vazias de destilados.

“diante da gravidade dos fatos e da repercussão envolvendo bebidas alcoólicas cujos líquidos eram de origem duvidosa e possivelmente a presença de um material tóxico conhecido como metanol, a polícia realizou a custódia desse material,” detalhou o delegado Vargas.

Investigação e exigências periciais

O material apreendido, que foi trazido para a sede da Polícia Civil, será submetido a uma série de exames periciais. O objetivo é triplo: a toxicidade, para verificar a presença de substâncias como o metanol; a falsificação e adulteração dos líquidos; e a origem e autoria, onde a polícia buscará impressões digitais nas caixas para identificar o responsável pelo descarte irregular.

A PCGO instaurou inquérito com base em crimes contra a relação de consumo (lei 8.137) e de descarte irregular de resíduos (lei 9.605), reforçando o risco que a venda de bebidas sem procedência representa para a saúde coletiva.

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