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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Investigação

Suspeito de incêndio histórico em Los Angeles é preso

Suspeito é acusado de provocar o incêndio que matou 28 pessoas e destruiu milhares de casas em Los Angeles

Lalice Fernandespor Lalice Fernandes em 8 de outubro de 2025
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Foto: P. Rivas/ Wikimedia Commons

A polícia dos Estados Unidos prendeu na terça-feira (8) Jonathan Rinderknecht, de 29 anos, acusado pelo Departamento de Justiça americano, de iniciar o incêndio de Los Angeles em janeiro, considerado o pior da história da cidade.

Segundo a acusação, Rinderknecht começou o fogo no bairro de Pacific Palisades, o maior dos múltiplos focos do incêndio, que se espalhou por diversos pontos da cidade e regiões a até 80 km de distância. A área total atingida ultrapassou 9,3 mil hectares, deixando pelo menos 28 mortos, destruindo mais de 6 mil casas e forçando a evacuação de 110 mil pessoas. O prejuízo foi estimado em US$ 150 bilhões, sendo 12 mortes apenas em Palisades.

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Califórnia durante incêndio em janeiro desse ano. (Foto: Reprodução)

O suspeito enfrenta três acusações criminais federais ligadas ao incêndio, resultado de uma investigação conjunta do escritório de Los Angeles do Departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF), do Departamento de Bombeiros e da Polícia de Los Angeles. “A imprudência de uma única pessoa causou um dos piores incêndios que Los Angeles já viu, resultando em mortes e destruição generalizada em Pacific Palisades. Embora não possamos recuperar o que as vítimas perderam, esperamos que este processo criminal traga algum senso de justiça”, afirmou Bill Essayli, procurador interino do Departamento de Justiça do distrito da Califórnia.

Investigação do incêndio

De acordo com os investigadores, Rinderknecht iniciou outro incêndio menor em 1º de janeiro nas colinas de um parque estadual próximo a Palisades, que foi controlado, mas chamas subterrâneas permaneceram e deram origem ao foco principal em 7 de janeiro. Após acionar a polícia, ele fugiu, voltou para acompanhar os bombeiros e registrou imagens do combate às chamas. Antes do crime, ainda teria pedido ao ChatGPT que gerasse imagens de uma cidade pegando fogo.

Durante a investigação, provas como vídeos, depoimentos e geolocalização de celular confirmaram sua presença no local, apesar de ele ter dado falso testemunho em 24 de janeiro. O suspeito, que se mudou para a Flórida, foi preso lá e será transferido para o Distrito Central da Califórnia, onde enfrentará julgamento.

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