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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Sem mobilização

Aliados não creem em mobilizações após condenação de Bolsonaro por trama golpista

Com restrições impostas e possibilidade de prisão em regime fechado, bolsonaristas avaliam que o impacto das manifestações diminuiu 

Thiago Borgespor Thiago Borges em 3 de novembro de 2025
Aliados não creem em mobilizações após condenação de Bolsonaro por trama golpista
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Os aliados próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não apostam em comoções dos apoiadores ao fim da ação penal que condenou o ex-chefe do Executivo por chefiar a trama golpista em 2022. 

As restrições impostas e a possibilidade de prisão em regime fechado, a depender da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo, reduziram o impacto das mobilizações bolsonaristas, segundo aliados. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Em conversa com a reportagem da Folha, o pastor Silas Malafaia, principal organizador dos atos bolsonaristas, afirmou que “a maldade” é planejada para neutralizar as reações dos apoiadores do ex-presidente. “A maldade não é feita de uma só vez. Ela é feita devagar. E aí o ser humano se acomoda. Para chegar ao ponto [de dizer] assim, [Bolsonaro] ‘já está preso mesmo’. A covardia é feita de maneira planejada para neutralizar a reação do povo”, afirmou o líder religioso. 

Leia mais: Caiado articula ida de governadores a Brasília para reforçar Projeto Antifacção

Aliados não creem em mobilizações após condenação de Bolsonaro por trama golpista
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Recursos de Bolsonaro devem se esgotar

O ex-presidente cumpre prisão domiciliar desde o início de agosto, após Moraes entender que Bolsonaro havia descumprido regras impostas pelo magistrado. Neste mês, a Primeira Turma do Supremo deve julgar os embargos da defesa do ex-chefe do Executivo. A expectativa é que os recursos da defesa de Bolsonaro se esgotam ainda neste ano e o presidente inicie o cumprimento da pena de 27 anos e 3 meses de prisão. 

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