Mulher é brutalmente assassinada a facadas no Bosques do Buritis em Goiânia
Suspeito, monitorado por tornozeleira eletrônica, foi preso pela Rotam minutos após o crime. Vítima e autor eram egressos do sistema prisional
Uma mulher foi assassinada a facadas na tarde desta terça-feira (18), em frente ao Centro Livre de Artes (CLA), no Bosque dos Buritis, no Setor Oeste, em Goiânia. Segundo a Polícia Militar, o crime foi cometido pelo ex-companheiro da vítima, que foi localizado e preso poucos minutos depois por equipes da Rotam, na região central da cidade.
Vítima cumpria pena realizando serviços para a Amma
De acordo com a PM, tanto a vítima quanto o autor eram egressos do sistema prisional. A mulher realizava serviços para a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) como parte do cumprimento de pena.
O suspeito, por sua vez, era monitorado por tornozeleira eletrônica. As identidades de ambos ainda não foram divulgadas.
Suspeito confessou feminicídio e alegou ciúmes e “desentendimento”
Após ser preso, o homem confessou o crime aos policiais. Durante a abordagem, ele afirmou aos militares que a motivação seria um desentendimento recente, já que o relacionamento havia terminado há duas semanas.
O tenente Matheus Vinicius da Silva Luiz, da Rotam, relatou o que o autor disse à equipe:
“Durante a abordagem, o autor informou que tinha um relacionamento com a vítima e que foi ao local exclusivamente para cometer o crime, pois o casal havia terminado há cerca de duas semanas.”
O homem demonstrou frieza e confirmou ter ido ao parque com a intenção de matá-la. No diálogo registrado com a equipe, o autor declarou:
“Ela me chamou de cagueta. Fui lá e esfaqueei ela.”
O criminoso foi questionado
“Ao ser questionado, ele afirmou que a discussão começou porque a vítima o chamou de ‘cagueta’. Ele mesmo indicou o local onde o corpo estava, no Bosque dos Buritis.”
Crime ocorreu em área movimentada
O ataque aconteceu em frente ao CLA, espaço cultural dentro do Bosque dos Buritis, uma das áreas verdes mais movimentadas de Goiânia. A Polícia Militar isolou a área até a chegada da Polícia Civil e da perícia.

O caso será investigado como feminicídio pela Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH).