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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Narcotráfico

Sheinbaum reage “não aceitamos intervenção” após falas de Trump

A reação da presidente mexicana vem após o líder norte-americano afirmar que “orgulho” de atacar instalações ligadas ao narcotráfico no México

Lalice Fernandespor Lalice Fernandes em 18 de novembro de 2025
Sheinbaum
Foto: Tomaz Silva/ABr

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, reafirmou nesta terça-feira (18) que o país não aceitará qualquer tipo de intervenção dos Estados Unidos. A declaração foi dada em coletiva de imprensa após questionamentos sobre falas de Donald Trump, que no dia anterior disse que teria “orgulho” de atacar instalações ligadas ao narcotráfico no México e na Colômbia.

Sheinbaum relatou que Trump “sugeriu em diversas ocasiões, ou disse: ‘Oferecemos a vocês uma intervenção militar dos EUA no México ou o que for necessário para combater grupos criminosos’”. Segundo ela, a resposta sempre foi a mesma: colaboração é bem-vinda, desde que restrita ao fornecimento de informações, sem operações no território mexicano. A Sheinbaum reforçou que “operamos dentro do nosso próprio território e não aceitamos intervenção de nenhum governo estrangeiro”.

Sheinbaum afirma que relação com EUA é de respeito mútuo

A presidente destacou que o acordo bilateral vigente “respeita claramente a soberania e a integridade territorial, e estabelece colaboração e coordenação sem subordinação”. Por isso, disse, não há possibilidade de solicitar apoio militar externo. “Não queremos intervenção de nenhum governo estrangeiro”, afirmou Sheinbaum.

Sheinbaum
Foto: Divulgação/ Casa Branca

Na segunda-feira, Trump declarou que estaria preparado para ataques em solo mexicano e colombiano para frear o tráfico de drogas. Ele afirmou que “sabemos os endereços de todos os chefões do narcotráfico… sabemos tudo sobre cada um deles”, classificou a situação como “uma guerra” e disse que “teria orgulho de fazer isso”.

O republicano mencionou ainda que buscaria autorização do Congresso e avaliou que democratas e republicanos apoiariam a proposta, além de sugerir que poderia ordenar ação semelhante na Colômbia, dizendo que “teria orgulho” de destruir laboratórios de cocaína.

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