As escolhas em torno do bolsonarismo goiano

O governador Ronaldo Caiado, sob o poderio do União Brasil, pode não ter apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL) no primeiro turno do pleito deste ano, mas, caso haja, ele vai ter no segundo. O PL de Valdemar da Costa Neto vai bancar o deputado federal Major Vitor Hugo à sua candidatura ao governo. Nos bastidores, acredita-se que a escolha mais foi para enfraquecer o ex-prefeito Gustavo Mendanha (Patriota) do que para dar satisfação ao fiel escudeiro do bolsonarismo no solo goiano: major Vitor Hugo. Como tem acontecido em alguns estados, o apoio do presidente ao União Brasil se faz necessária por ser uma das siglas que encabeçam o Centrão. Em Goiás, tanto agronegócio quanto os evangélicos apoiam Bolsonaro. Por motivos óbvios, Caiado ganha a maior fatia do grupo dos grãos e dos bois. E, com a inexpressividade de Mendanha, leva também votos do grupo evangélico, embora o própria ex-emedebista faça parte desde criança e força com a qual o consolidou como político aparecidense. Na estratégia eleitoreira, muita água deve passar pelo rio das negociações. De qualquer forma, outubro está bem aí.

Em Jataí

Às 10h Vitor Hugo visita as obras, acompanhado do ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, em Jataí.

Obstáculo

A expectativa de mendanhistas ainda é que Marconi Perillo (PSDB) unirir-se-á forças com Mendanha na briga contra a reeleição de Caiado. O presidente do Patriota, Jorcelino Braga, rival de Perillo, já bateu o martelo: nananinanão.

Educação

Ex-vereadora e ex-secretária da Prefeitura de Goiânia, Dra. Cristina, está empenhada em ajudar a divulgar o livro “Maria da Penha nas Escolas”, da autoras Manoela Barbosa e Lara Damiane.

Militância

Pré-candidata a deputada federal pelo PDT, Dra. Cristina, que foi vítima de tentativa de feminicídio, vai ao lançamento da obra na Câmara Municipal de Goiânia, às 9h.

Agenda

A temática violência à mulher foi adaptada para crianças. O evento é encabeçado pela vereadora Aava Santiago (PSDB).

Ditadura em pauta

A jornalista Miriam Leitão, do jornal O Globo, teve acesso a 10 mil horas de áudios inéditos de sessões do Supremo Tribunal Militar (STM) durante a Ditadura Militar.

Curta

O conteúdo promete reacender o debate do período violento pelo qual passou o Brasil entre 1964 e 1985.