Cansado, sem poder gastar fortuna, Meirelles pode recuar de eleição

Henrique Meirelles (PSD) é uma incógnita. À mercê dos compromissos dele, atual secretário da Fazenda de João Doria (PSDB) em São Paulo, o PSD de Vilmar Rocha se atrapalha todo na tentativa de viabilizar o seu nome à única vaga ao Senado. Um dos maiores economistas do Brasil, dado aos gabinetes de instituições financeiras que angariam e investem bilhões, o nome de Meirelles tem sido, obviamente, defendido pela cúpula do PSD. Por outro lado, cada vez mais uma parcela da sigla tem se deixado levar pela opção mais óbvia para a história de Meirelles: deixar de lado essa candidatura e permanecer em São Paulo. Quiçá como parte de um plano de governo de Doria, que insiste na candidatura à presidência. Meirelles já foi o deputado federal mais bem votado na eleição a deputado federal em 2002 pelo PSDB. Dois meses após obter 120 mil votos, deixou o partido de Marconi Perillo, o cargo e Goiás – ops, ele nunca se consolidou por aqui mesmo. De repente, aceitou o convite do ex-presidente Lula e assumiu o Banco Central do Brasil, onde permaneceu até 2010. Foi o presidente do BCB que mais tempo permaneceu na função. Tanto em 2002 quanto em 2018, quando tentou ser presidente, poucas vezes foi visto nas ruas, no corpo a corpo, como fazem políticos que dependem de votos para alçar ao poder. Com este perfil, a leitura que membros do PSD fazem é que, cansado, sem muita energia e sem poder gastar parte da sua fortuna na campanha eleitoral, ele deixe para lá a possibilidade de tentar o Senado.

De volta ao ninho?

O almoço na quarta-feira (23) entre os caciques do Progressistas, Ciro Nogueira e Arthur Lira, tendo como convidado o presidente do União Brasil, Luciano Bivar, provocou alarido entre os defensores da chamada terceira via. 

Eita

É que Bivar teria conversado com líderes da legenda, entre eles Ronaldo Caiado, e obtido aval para se aproximar do núcleo duro do Bolsonarismo.

Caminhada

O pré-candidato ao Senado pelo Progressistas Goiás, Alexandre Baldy, esteve na tarde desta quinta-feira (24) em Rio Verde, Sudoeste do Estado. No município, Baldy aproveitou para fortalecer suas bases e visitar amigos, conterrâneos e possíveis apoiadores de sua pré-candidatura. 

Postura

O ex-presidente Lula, em recado à base, ainda resistente ao nome de Geraldo Alckmin na vice, escreveu: “Já tive o José Alencar de vice, que eu não conhecia antes, mas tive o prazer de conviver com uma das pessoas mais extraordinárias que conheci”.

Aposta

Ainda: “Alckmin já foi meu adversário em 2006, e isso não é problema, porque estamos tentando construir uma proposta de reconstrução do país”.

Vacância

Ex-secretário de Aparecida, Max Menezes (MDB), ainda não tomou posse na vaga da Alego deixada por Humberto Aidar, que foi para o TCM. A Casa se organiza para ocorrer na próxima terça.

Então vai…

O vereador de Aparecida, Aldivo Araújo, usou a tribuna da Câmara na quinta-feira num tom emocionado para anunciar que vai assumir a  Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SDU), no lugar de Max Menezes. 

Curta

O presidente da Casa, André Fortaleza, até pediu desculpas a Aldivo por causa dos entreveros que tiveram.