Coluna

Novos nomes entram na lista de pré-candidatos a prefeito

Publicado por: Wilson Silvestre | Postado em: 12 de dezembro de 2023

No início das especulações sobre pré-candidaturas a prefeito de Goiânia, o nome que esteve em evidência foi o da empresária Ana Paula Rezende (MDB), filha de um dos maiores líderes políticos de Goiás, Iris Rezende (1933-2021). Prudentemente, ela recuou por não ter tido o “batismo de povo nas urnas”. Como não existe espaço vazio em política, imediatamente o presidente da Alego, Bruno Peixoto (UB), pulou no cavalo encilhado, mas logo outro pretendente a ser ungido pela base caiadista, o ex-prefeito de Trindade, Jânio Darrot (MDB), se apresentou como voluntário. Também não entusiasmou a torcida que, por enquanto, sustenta Bruno Peixoto entre os 10 e 12% na intenção de votos. Fora da base de Ronaldo Caiado-Daniel Vilela encontram-se o senador Vanderlan Cardoso (PSD), Adriana Accorsi (PT) e Gustavo Gayer (PL). Destes três, não é descartada uma aliança entre Vanderlan e Adriana, com o deputado Gayer em carreira solo. Mas, para tornar a corrida pré-eleitoral por Goiânia mais embaralhada, o presidente da Fieg, Sandro Mabel (Republicanos), ‘vaza’ pesquisa qualitativa em que o cidadão-eleitor sinaliza buscar um candidato com experiência, menos político e mais gestor. Sem perder tempo, o ex-governador de Goiás e agora presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, sacou do bolso três nomes do tucanato oferecidos como pré-candidatos a prefeito: a vereadora goianiense Aava Santiago, o suplente de deputado federal Matheus Ribeiro e o experiente professor de economia Valdivino Oliveira, um ex-quase tudo na gestão pública: ex-vice-prefeito de Goiânia, secretário de Fazenda da Capital, Goiás e DF.

Para Rogério, ter concorrentes é bom

Com raras exceções, a experiência política mostra que, quanto mais candidatos tem numa disputa eleitoral, o mais favorecido é sempre quem está no poder, a não ser que o gestor seja muito ruim. Assim, se for mantido um grande número de candidatos, a tendência é que o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), consiga chegar ao segundo turno.

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Votos fragmentados

Se prevalecer um número de, no máximo, cinco candidatos, a tendência é Rogério conquistar o primeiro turno, seja qual for o concorrente. O prefeito sabe que ele vai ser malhado como “Judas de Festa Junina”, mas, em contrapartida, terá o que mostrar ao cidadão-eleitor: as conquistas feitas pela sua gestão.

Accorsi X Gayer

Se prevalecer a recomendação do presidente Lula à militância e aos pré-candidatos petistas na sexta-feira (8), que a polarização será entre o PT e o PL bolsonarista, a disputa pela Prefeitura de Goiânia vai ser acirrada entre os deputados federais Adriana Accorsi (PT) e Gustavo Gayer (PL).

João de Orizona

O ex-prefeito de Orizona, João Bosco, foi aclamado, no sábado (9), pré-candidato a prefeito em 2024 pelo partido Democracia Cristã (DC). Em sua fala, JB de Orizona ressaltou as conquistas feitas em sua gestão no passado. Outro que também colocou o nome a prefeito foi o ex-vereador e presidente do Agir de Orizona, Wilton Corrêa.

No TCDF?

Portador de um perfil discreto e contido nas declarações públicas, o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Wellington Luiz (MDB), entra na roda de especulações do Tribunal de Contas do DF caso o conselheiro Renato Rainha aposente. O problema é que, ao mudar o regimento do TCDF, a próxima vaga seria de um auditor de carreira. A conferir. (Especial para O Hoje)