Coluna

Os riscos de protestar contra Rogério Cruz

Publicado por: Yago Sales | Postado em: 11 de fevereiro de 2022

O Artigo 5° da Constituição é bem claro: a manifestação é um direito do cidadão. Quando esse direito é desrespeitado, principalmente por governos, alguma coisa precisa ser feita. E, no caso da imprensa, é divulgar e, no caso da Xadrez, cobrar um posicionamento. E, o que se espera, é o repúdio do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) contra a atitude de seu segurança particular, pago com dinheiro público, que arrancou das mãos de Néia Vieira, vice-presidente do Sindsaúde, uma faixa com críticas ao chefe. Mulher, representante de servidores públicos, em um lugar legitimamente garantido, Néia disse ao repórter Felipe Cardoso que não vai se calar. E não deve. Em menos de uma semana, é o segundo caso que, suspeita-se, críticos à gestão de Rogério não vão ter o direito à liberdade garantida. Como foi no caso das faixas com críticas tanto ao gestor quanto aos vereadores pelo aumento abusivo do IPTU e ITU. Tudo isso, em um momento em que a democracia tem sido tão vilipendiada por governos que sonham em ser autoritários. 

Reapareceu…

Ex-vereador e ex-secretário de Governo de Marconi Perillo (PSDB), Tayrone di Martino, cobrou manifestação das secretárias Doutora Cristina (Direitos Humanos) e Tatiana Lemos (Mulher) sobre a violência pela qual passou Néia Vieira.

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Silêncio

Desde quando o vídeo da truculência do segurança começou a circular nas redes sociais, o entorno do prefeito Rogério Cruz ignorou solenemente todos os pedidos de manifestações feitos pela imprensa. 

Agradinho

A Promotora Villis Marra, do MPGO, recebeu do presidente da Câmara, Romário Policarpo (Patriota), o título de cidadã goianiense. Com atuação em defesa do patrimônio público há 17 anos, Marra nasceu em Rialma. 

Cena

Compareceram à sessão personalidades da crônica política goiana. Entre eles, o senador Luiz do Carmo e o ex-deputado estadual e o assessor especial da Governadoria, Lívio Luciano, representando o governador Ronaldo Caiado (DEM). 

Calvário 

O vereador Mauro Rubem (PT) cobrou da gestão de Rogério Cruz direitos dos trabalhadores da Saúde de Goiânia. E lembrou: população goianiense vive via crucis para conseguir atendimento. 

A seco

O assunto no “cafézinho” nos últimos dois dias na Câmara foi, justamente, a falta do café. 

Amargo

A fornecedora do café rompeu o contrato por causa do preço, muito abaixo. Enquanto em 2020 o contrato foi fechado com o pacote do café de 500 mg a R$5,50, o mesmo produto é vendido a R$16,50 nas prateleiras.

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O governador Ronaldo Caiado reuniu 42 prefeitos e representantes de mais de 100 municípios para anunciar o programa que beneficia o comércio da 44.