Coluna

País melhorou, mas não alcança os mais pobres

Publicado por: Wilson Silvestre | Postado em: 21 de setembro de 2022

O candidato-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem batido bumbo mundo a fora, sobre a recuperação econômica alcançada pelo país. De fato, comparado a outras nações mais desenvolvidas, o Brasil está na 6ª posição com uma das menores inflação de 4,4%. Enquanto a vizinha Argentina, que no passado era uma referência, hoje amarga 56,5%, a maior entre as nações que fazem parte dos países do G20. Em outros momentos da vida política brasileira, seria uma dádiva de votos para o mandatário da vez disputar a reeleição. Com um capital político assim, seria um ‘passeio’ para Bolsonaro conquistar mais quatro anos no Alvorada, mas conforme as pesquisas, o eleitorado tem outros planos. Aliados do presidente justificam que, desde o momento em que em que ele assumiu a presidência da República, “parte do sistema capitaneado por boa parte do Congresso, Judiciário, barões da mídia e das finanças, se uniram para ejetá-lo da cadeira presidencial”. Para outras opiniões, Bolsonaro tem muita culpa no cartório por essa ojeriza, afinal, o seu destempero verbal e o estilo populista, fez dele o alvo preferencial da esquerda brasileira, Se as pesquisas estiverem certas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vencerá a eleição, mas se der segundo turno, entre o ex-presidente Lula e o atual presidente, “será o pior dos mundos para o Brasil”, disse a candidata Simone Tebet (MDB) no debate promovido pelo grupo Estadão.

Lula, outro Perón

No debate entre os candidatos a presidente da República promovido pelo grupo ‘Estado’, a candidata do MDB, Simone Tebet, disse que em um eventual governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ele vai querer se perpetuar no poder. “Vai ser populista para poder virar um Perón. Ele vai ali meter projetos populistas para garantir uma perpetuação do PT nos próximos oito anos”.

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Baixar fervura

Oficialmente, a agenda de Geraldo Alckmin (PSB) a Goiás nesta quarta-feira (21) será para contatos com o setor produtivo, mas vai além do que reuniões protocolares. O candidato a vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chega com a missão de baixar a fervura entre os senhores do PIB goiano, principalmente, os ligados ao agronegócio.

Agro resistente

Nas conversas de Alckmin com empresários, o agronegócio ficou fora, justamente o segmento em que Lula mais sofre oposição. A esquerda tem transformado o agro em vilão e a gota d’água foi a ação movida pelo PT que restringe o período de plantio da soja em Mato Grosso (MT).

Marconi na frente

“Pesquisas são o retrato do momento” é a frase mais ouvida pelos candidatos a cargos eletivo, mas em se tratando da corrida a única vaga ao Senado, a cada resultado publicado, o primeiro lugar sempre está com o ex-governador Marconi Perillo (PSDB). O mais próximo dele, Delegado Waldir (UB) não chega a ser uma ameaça, no entanto, o tucano não quer correr riscos e intensifica o corpo a corpo na região de Goiânia.

Baldy na virada

Do lado do candidato Alexandre Baldy (PP), a aposta de virada é o corpo a corpo e carreatas nos municípios. Baldy acredita que o grande número de prefeitos que estão apoiando seu projeto político e a estrutura no interior, vai surpreender o adversário Marconi Perillo. Um prefeito aliado disse que o “eleitor só vai decidir na última semana e Baldy vai atropelar superar Marconi”, garante.

Wolmir no Entorno

Candidato ao Governo de Goiás pelo PT, professor Wolmir Amado, cumpre agenda no Entorno do Distrito Federal. Além de encontro com lideranças, mini carreatas e visitas em feiras populares. “Acredito que teremos o segundo turno e nós vamos estar lá”, disse.