Coluna

Se o UB, MDB e PSD disser sim, Lula terá maioria na Câmara

Publicado por: Wilson Silvestre | Postado em: 02 de dezembro de 2022

Nada mais atual do que a frase “Rei morto, rei posto” que a criatividade do brasileiro adaptou para o contexto político e virou um mantra popular: “Rei morto, rei posto; viva o novo rei”! Foi só encerrar a contagem dos votos e confirmar a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) presidente, que as Excelências, que até então faziam fila no beija mão de Jair Bolsonaro (PL), sair correndo à procura do vencedor. Assim, a história do toma lá dê cá, voltou com força e reestreia na nova era do lulopetismo. Lula que não é nada bobo, quer todos no seu governo para que não haja oposição ameaçando sua paz ou acusando o governo de fechar os olhos a eventuais corrupções, afinal, todos vão estar no mesmo barco. Nem o ex-juiz e agora senador, Sérgio Moro (UB) ficou fora. Para concretizar essa maioria absoluta, Lula acerta os últimos detalhes para que o União Brasil, MDB e PSD, façam parte dos plenamente “satisfeitos”. No caso do UB, o presidente nacional da legenda, Luciano Bivar já vinha conversando nos bastidores com o PT e também com líderes da sigla que viam com certa desconfiança, uma aliança escancarada com o PT. Segundo apurou a Xadrez, esse arranjo pode não ser o que o governador Ronaldo Caiado gostaria, mas pode ter vantagens.

Daniel Vilela, o elo

O vice-governador eleito na chapa de  Caiado, Daniel Vilela goza de bom trânsito político entre os petistas e com a estrela em ascensão do MDB, senadora Simone Tebet. Mesmo Lula tendo pouco apreço por Goiás e Mato Grosso devido a força do agro, essa aliança pode ser vantajosa para Goiás e Caiado, diminuindo no futuro, atritos institucionais com o governo federal, principalmente com petistas mais aguerridos.

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É tudo ou nada

A expectativa do núcleo da transição que trabalha no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, é que o texto da PEC do futa-teto seja aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na próxima semana e, rapidamente, enviado ao plenário do Senado.

Exemplo a seguir

Embora raro, ainda existem exemplos que devem ser seguidos pelos homens públicos. O ex-presidente da Câmara de Vereadores de Cristalina, Jean Eustáquio (MDB) encerrou seu período à frente do legislativo cristalinense, devolvendo R$ 6 milhões do duodécimo. “Este dinheiro será aplicado em projetos importantes para a comunidade, principalmente na saúde”, disse Jean.

Líder em transparência

Outro feito que o vereador Jean comemora, é sua gestão ter conquistado o primeiro lugar em transparência entre os 246 municípios goianos. “Cada real consumido e atos administrativos praticados durante minha gestão, são de fáceis acessos para qualquer cidadão conferir e acompanhar”.

Baiocchi reeleito

O empresário Marcelo Baiocchi Carneiro foi confirmado novamente presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO). Ele foi reeleito em maio deste ano por unanimidade de votos para o quadriênio 2022-2026. A solenidade teve a presença do governador Ronaldo Caiado.

Wilder na escola

De volta à escolinha que os eleitos tem no Congresso antes de tomar posse, mesmo sendo veterano, caso do senador eleito, Wilder Moraes (PL). Ele está em Brasília desde quinta-feira (1°) se familiarizando com o regimento interno do Senado, normas e conduta que o senador deve ter, a chamada liturgia do cargo.