Em entrevista, Maitê Proença reclama sobre falta de convites para atuar em novelas: ‘não me querem, não me convidam’

Segundo Maitê, as faltas de convites estariam relacionadas ao fato das produtoras de novelas não gostarem dela

Postado em: 21-07-2023 às 13h17
Por: Victória Vieira
Imagem Ilustrando a Notícia: Em entrevista, Maitê Proença reclama sobre falta de convites para atuar em novelas: ‘não me querem, não me convidam’
Atualmente a atriz está em cartaz apresentando o monólogo "O Pior de Mim" | Foto: Reprodução

Maitê Proença, atriz de 65 anos, concedeu uma entrevista para a revista “Veja” e acabou comentando que vem lidando com faltas de convites para atuar em novelas. Na ocasião, a artista não escondeu que sente falta de voltar trabalhar nas telas de TV.

Segundo Maitê, as faltas de convites estariam relacionadas ao fato das produtoras de novelas não gostarem dela. Sua última novela foi em 2016, na novela da Rede Globo, “Liberdade, Liberdade”.

“Sinceramente, não sei se existe falta de personagens para mim. Acho que não gostam de mim, sei lá, não me querem, não me convidam”, relatou a atriz. “Trabalhar em novela é extremamente desgastante… Exaustivo. É algo insano, não havia tempo nem para respirar, isso acabava adoecendo as pessoas, mas quando me chamarem novamente e eu encontrar um personagem suficientemente bom para enfrentar essa maratona, eu irei”, acrescentou.

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A atriz também falou a respeito da sua sexualidade. Em 2021, ela assumiu publicamente que estava em um relacionamento com Adriana Calcanhoto. Apesar do cenário, Proença afirmou que não gostaria de ser rotulada.

“Eu estava com uma pessoa. Por acaso, essa pessoa era do sexo feminino, e eu gostava das características dela como mulher. E é isso, não tem nada além disso, não vou colocar um rótulo em mim mesma. As pessoas que façam isso. Sou livre”, destacou ao dizer que enxerga diferença em se relacionar com homem ou mulher. “Tem diferença sim. Por isso que é bom, você varia, amplia”.

A artista aproveitou a oportunidade para ressaltar que está em sua versão mais saudável, já que teve um passado com uso de drogas.

“Na minha época, as drogas eram uma forma de autoconhecimento. Elas não estavam ligadas ao tráfico, a gente não sabia, tinham um peso menor nessa coisa das guerras do tráfico. Era uma coisa da era hippie: ‘vamos abrir e expandir a consciência para que os preconceitos vão embora e entre o amor no lugar’”, relembrou. “Sempre fui muito fraca para drogas e bebida. Meu corpo não dá conta. Hoje em dia minha droga é a saúde, gosto mais”, finalizou.

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