Justiça decide dispensar depoimento de Tatá Werneck e Cauã Reymond em CPI financeira
Atores eram sócios de uma empresa de Criptomoedas que prometiam investimento de lucro rápido
Por: Victória Vieira
Tatá Wenerck e Cauã Reymond foram liberados de deporem na CPI das pirâmides financeiras. Nesta terça-feira (15/8), o Supremo Tribunal Federal relatou que não existe obrigatoriedade de comparecimento a CPI, já que eles mantém o “direito à não autoincriminação” como todo cidadão.
O responsável pela decisão foi o ministro André Mendonça. Na ocasião, Werneck, Cauã, e até mesmo Ronaldinho Gaúcho, eram sócios da Atlas Quantum, pirâmide de criptomoedas de R$ 7 bilhões que trabalhavam com robôs falsos para conseguir alcançar um rápido investimento.
De acordo com o informações disponibilizadas pelo portal F5, a organização teria dado um golpe em cerca de 200 mil pessoas no Brasil e em outros países.
A defesa da comediante comentou sobre o caso e caracterizou a convocação como absurda, pois Tatá trabalhou há muito tempo com a empresa e não possui mais vinculo com ela.
“Tatá atuou somente como garota propaganda da Atlas, há longínquos cinco anos, ocasião em que não havia nada que desabonasse aquela empresa. É óbvio que se se soubesse que a Atlas viria a se envolver em algum escândalo, lesando seus consumidores, ela jamais aceitaria vincular sua imagem àquela empresa”, relatou o advogado Ricardo Brajterman.