US$ 31 milhões serão liberados para OPAS

A verba é da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional

Postado em: 25-10-2016 às 06h00
Por: Redação
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A verba é da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional

A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) anunciou a liberação de 31 milhões de dólares para ações da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) contra a tuberculose, malária e outras doenças infecciosas negligenciadas nas Américas. O montante também financiará iniciativas regionais voltadas para a promoção da saúde materna e neonatal.
O orçamento, previsto para fortalecer atividades da agência da ONU pelos próximos cinco anos, será destinado aos projetos de cooperação técnica que a OPAS mantém com seus Estados-membros para superar problemas de saúde pública. Isso inclui estratégias para mitigar os determinantes sociais — como desigualdades de gênero e preconceito étnico — que afetam o bem-estar da população.
“Nós estamos muito encorajados pelos resultados que o setor de saúde tem obtido na América Latina e no Caribe nos quase 30 anos que se passaram desde o primeiro acordo da USAID com a OPAS. Juntos, e com a colaboração dos Ministérios da Saúde locais, continuamos ajudando a melhorar a acessibilidade à atenção de saúde de qualidade para as pessoas mais vulneráveis nessa região”, afirmou a administradora adjunta do escritório regional da USAID, Marcela Escobari.
O novo acordo firmado entre os dois organismos oferecerá apoio a programas inéditos da OPAS e também aos já existentes para estabelecer sistemas de atenção sólidos, sustentáveis e equitativos. A parceria está alinhada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas — que incluem a cobertura universal do atendimento médico.
De acordo com a agência da ONU, o financiamento contribuirá para a implementação de seu plano estratégico elaborado para o período 2014-2019. Entre as metas, estão a garantia da maternidade segura e de que recém-nascidos e lactantes sejam saudáveis; a redução da mortalidade associada à má qualidade do cuidado de saúde e a doenças transmissíveis; e a eliminação das infecções prioritárias na região.

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