Parentes de menina desaparecida cobram solução

Enquanto não recebem respostas, a família segue em busca da filha nas proximidades do Residencial Antônio Carlos Pires

Postado em: 21-02-2017 às 08h22
Por: Sheyla Sousa
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Enquanto não recebem respostas, a família segue em busca da filha nas proximidades do Residencial Antônio Carlos Pires

Elisama Ximenes

Na manhã dessa segunda-feira (20), familiares e vizinhos fizeram um protesto em frente à Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) devido ao desaparecimento de Ana Clara Pires Camargo, de 7 anos. Entre as reivindicações está a cobrança por mais agilidade nas investigações e por respostas. Enquanto não recebem respostas, a família segue em busca da filha nas proximidades do Residencial Antônio Carlos Pires  –  região em que a menina sumiu. A Polícia Civil, por sua vez, afirma que o caso está sendo apurado.

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“Justiça”, “Precisamos de Respostas” e “Queremos Ana Clara” estão entre as frases que preenchiam os cartazes do protesto da manhã de ontem. As 30 pessoas, que participaram, chegaram ao local às 9h20. Elas foram levadas em um micro-ônibus cedido pelo Conselho Tutelar. No domingo (19), elas caminharam pelas ruas do setor Antônio Carlos Pires e fecharam a GO-462 em protesto pedindo o retorno da menina. Até a tarde de ontem, Ana Clara não havia sido encontrada.

Segundo conta a família, na tarde de sexta-feira (17), a menina saiu para comprar refrigerante, foi vista conversando com alguém em um carro prata e voltou para casa para almoçar. Depois ela saiu novamente para entregar um dinheiro à vizinha e, então, não retornou mais. Conforme informações da polícia, a menina chegou a ir à casa da vizinha, mas não deixou dinheiro algum. O desaparecimento ocorreu no retorno para sua casa. A mãe afirma que acredita que a menina voltará para casa, mas não deixa de ficar angustiada pela falta de respostas das autoridades. 

O delegado Valdemir Pereira da Silva, titular da Deic, reforça que as PC está investigando o caso e que, apesar de terem informações importante, ainda não é possível divulgá-las. A investigação é sigilosa e o delegado garante que nenhuma possibilidade foi descartada. Segundo ele, uma equipe na delegacia faz a apuração com o apoio de outra equipe da Delegacia da Mulher. A equipe levanta, agora, dados de três estupradores que atuam na região para verificar se há alguma relação de algum deles com o caso. O delegado está confiante de que irão encontrá-la com vida.

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