Trio vendia passagens usando cartões clonados

Segundo a delegada Mayana Rezende, responsável pelo caso, o grupo pegava cartões originais feitos por usuários do transporte coletivo e prometiam devolver outro, com R$ 200 de crédito

Postado em: 15-06-2017 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
Imagem Ilustrando a Notícia: Trio vendia passagens usando cartões clonados
Segundo a delegada Mayana Rezende, responsável pelo caso, o grupo pegava cartões originais feitos por usuários do transporte coletivo e prometiam devolver outro, com R$ 200 de crédito

Três jovens foram presos suspeitos de vender passagens em terminais de Goiânia usando cartões de ônibus clonados. As investigações mostram que o trio chegou a fazer 150 unidades fraudadas, cada uma com R$ 200   de crédito. O prejuízo com o golpe poderia chegar a R$ 30 mil.

Segundo a delegada Mayana Rezende, responsável pelo caso, o grupo pegava cartões originais feitos por usuários do transporte coletivo e prometiam devolver outro, com R$ 200 de crédito. “Com esses cartões, eles faziam várias cópias. Colocavam o crédito nos originais, que automaticamente era passado também para os clonados. A partir daí, eles ficavam em plataformas e terminais de ônibus vendendo as passagens aos passageiros”, explicou.

Todo esse material era obtido em São Paulo, segundo os suspeitos contaram para a polícia. Os cartões eram praticamente idênticos aos originais. “A única diferença era que as cópias não tinham um número de registro. Até mesmo por isso, eles quase não vendiam os cartões, porque se o comprador fosse sacar os créditos, os fiscais poderiam perceber a fraude”, contou a delegada.

Continua após a publicidade

Apesar disso, alguns cartões clonados foram vendidos por R$ 100 a pessoas que já sabiam da fraude, segundo a delegada. Eles usavam diariamente as passagens nos ônibus, ao invés de sacar o valor dos créditos.

A delegada explicou ainda que as investigações começaram após a Rede Mob perceber a movimentação suspeita em um dos cartões e denunciar o caso à Polícia Civil.

O trio vai responder por furto qualificado e associação criminosa. As seis pessoas que forneceram os cartões para serem clonados também serão investigadas e podem responder por furto qualificado. 

Veja Também