Governo de Goiás defende congelamento do ICMS sobre combustíveis por três meses

"O cidadão não aguenta mais todo dia ter que arcar” com a alta nos preços, disse Caiado.

Postado em: 29-10-2021 às 15h19
Por: Alice Orth
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"O cidadão não aguenta mais todo dia ter que arcar” com a alta nos preços, disse Caiado. | Foto: Reprodução

O governo de Goiás se manifestou favoravelmente à decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) que deve congelar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis da Petrobrás. O ajuse terá validade de 90 dias e entra em vigor na próxima segunda-feira ( 1º/11).

“Congelamos qualquer cobrança sobre esses aumentos, a partir de agora”, afirmou o governador, Ronaldo Caiado (DEM). Segundo ele, “o cidadão não aguenta mais todo dia ter que arcar” com a alta nos preços.

“É importante que os postos de combustíveis e revendedores façam sua parte, porque tudo que estiver acima desse preço deverá ser prestado contas à população”, destacou o governador em suas redes sociais. “E não vamos admitir abusos. O cidadão não aguenta mais todo dia ter que arcar com esses aumentos”, alertou.

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O ICMS em Goiás será cobrado sobre o preço fixo no litro da gasolina comum, que é de R$ 6,5553; do óleo diesel, R$ 4,9876; gás de cozinha, R$ 8,0400 o quilo; e etanol hidratado, R$ 4,7720. “O que passar desses valores não terá o imposto”, apontou ele.

A secretária da Economia, Cristiane Schmidt, diz que a proposta representa um esforço dos Estados para conter a alta dos combustíveis. “Nossa contribuição, favorável ao congelamento, não resolve o problema, mas diminui a volatilidade do preço do combustível nesse período”, ressalta.

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