Novos programas e parcerias devem reduzir déficit habitacional em Goiás

Novos programas habitacionais para a população goiana devem alcançar cerca de 155.769 famílias. O universo de déficit de habitação é em torno de 401.650 pessoas, de acordo com dados levantados pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB), que se baseou no Cadastro Único (CadÚnico) 2020.

Ainda, segundo o estudo, aproximadamente 79% das famílias que ainda se encontravam nessa situação de déficit pagam aluguel. Apenas em Goiânia, que lidera o déficit habitacional no estado, há um total de 24.344 famílias sem casa própria.

A segunda maior cidade do estado, Aparecida de Goiânia ocupa a quarta posição, mas liderando em relação ao déficit por adensamento excessivo. Isto é, quando há o compartilhamento do mesmo dormitório por mais de três pessoas. Nessa situação, há 211 domicílios.

Nesse contexto, as famílias na Capital será o piloto do novo programa do Governo Federal, o Casa Verde Amarela Parcerias, anunciado em setembro pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, com objetivo de facilitar o acesso à casa própria a famílias de baixa renda.

Ao todo, o intuito é viabilizar a construção de mais 15 mil unidades habitacionais na capital, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) assinou o termo de adesão, formalizado durante visita do secretário nacional de Habitação do Ministério do Desenvolvimento Regional, Alfredo Santos, à Goiânia, ainda em setembro.

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), também participará do Programa Casa Verde Amarela Parcerias e já anunciou, em 28 de outubro, as novas regras para participação de construtoras.