Após 15 dias de greve, Sintego e Prefeitura ainda tentam encontrar percentual de reajuste

Sem ceder, ambos os lados da negociação apresentam argumentos para sustentar o percentual requerido

Postado em: 29-03-2022 às 13h23
Por: Augusto Sobrinho
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Sem ceder, ambos os lados da negociação apresentam argumentos para sustentar o percentual requerido | Foto: Reprodução/Sintego

Os servidores da Rede Municipal de Educação de Goiânia completam, nesta terça-feira (29/03), 15 dias de greve para reivindicar o pagamento da data-base. O movimento grevista continua devido à falta de avanços nas negociações, que têm os representantes da categoria e a Prefeitura de Goiânia tentando chegar em um denominador comum, mas sem ceder.

Por um lado, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) mantém o percentual de 33,24% para o reajuste salarial conforme estabelecido pelo Governo Federal. Por outro, a Secretaria Municipal de Educação (SME) ainda aguarda finalização de cálculos por parte da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) para apresentar uma nova proposta aos profissionais.

“Existe uma Lei Federal que define que, todo início de ano, o Ministério da Educação (MEC) deve anunciar o percentual de reajuste e, neste ano, foi 33,24%. […] Toda vez que tem lei que é para melhorar o salário dos professores, cria-se essa dificuldade toda e tudo quanto é argumento para contrapor e não respeitar a educação”, afirma Bia de Lima, presidente do Sintego.

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Após a recusa da categoria para o percentual de reajuste em 9,3%, a SME informou que ainda não tem uma nova proposta. “Os novos cálculos estão levando em consideração a capacidade orçamentária e o limite prudencial da folha de pagamento do município. Enquanto isso, a SME Goiânia defende a ampliação do diálogo e que compreende as demandas da categoria”, disse em nota.

Ambos os lados da negociação decidem não ceder e continuam tentando encontrar um denominador comum. Enquanto isso, a paralisação das atividades na rede municipal de educação da Capital continua sem previsão para acabar. O Sintego realiza, na tarde desta terça-feira (29/03), nova manifestação em frente ao Tribunal de Contas do Município (TCM), que finaliza com uma carreata com carreata até a SME.

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