Férias no Rio Araguaia: produtos de pesca têm variação de até 200% em Goiânia, diz Procon
Com as férias do mês de julho, chega o retorno da temporada do Rio Araguaia. Após dois anos fechado, devido a pandemia de Covid-19, Araguaia volta a ser, neste mês, um dos destinos mais procurados pelos goianos.
Por: Ana Bárbara Quêtto

Com as férias do mês de julho, chega o retorno da temporada do Rio Araguaia. Após dois anos fechado, devido a pandemia de Covid-19, Araguaia volta a ser, neste mês, um dos destinos mais procurados pelos goianos.
Segundo uma pesquisa comparativa, em relação ao ano de 2021, feita pela Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor (Procon Goiás), a variação dos preços de produtos de camping e pesca chegaram a 200%.
O estudo visitou 16 estabelecimentos em Goiânia, entre os dias 20 e 23 de junho de 2022. Ao todos, foram comparados, pelo Procon, os preços de 115 produtos de pesca idênticos como barracas, colchões infláveis, lanternas, fogareiros, anzóis, linhas, chumbadas, varas de pesca, entre outros.
A maior variação chegou a 200% no Anzol Marine Sport 1/0 – c/ 50 Unidades – Ref. 4330 – Marine Sport, cujo menor preço encontrado foi de R$ 7,00 e o maior R$ 21,00.
O maior aumento médio constatado foi de 63,16% no caso do Fogareiro Duo Ceramik Cons. Gás com 1 chama. Já a barraca para 6 pessoas da marca Rainforest, no entanto, registrou redução de 36.53% na comparação.
Confira abaixo alguns destaques nas variações de preço encontradas pelo Procon Goiás:

E as férias?
Além de pesquisar os preços dos produtos, o Procon dá dicas para aqueles que querem aproveitar as férias no rio. A primeira recomendação é que o consumidor fique atento nas promoções, que são comuns nesta época do ano.
Outra indicação é comprar com calma, uma vez que essas mercadorias não são tabeladas, ou seja, a compra sem os devidos cuidados pode representar grande prejuízo na carteira.
A pesquisa sugere que a população fracione a compra entre os estabelecimentos visitados. Dessa forma, a economia na hora da compra pode ser maior.
O Procon ainda alerta que, os consumidores evitem comprar produtos sem procedência e que não emitem nota fiscal. Apesar de, muitas vezes, ser vantajoso o prejuízo pode aparecer na qualidade do produto.