Ministério Público pede nova interdição do Parque Mutirama

Promotoria diz que a intenção do MPGO é garantir a segurança para uso do parque por adultos e crianças

Postado em: 13-07-2022 às 08h00
Por: Maria Paula Borges
Imagem Ilustrando a Notícia: Ministério Público pede nova interdição do Parque Mutirama
Promotoria diz que a intenção do MPGO é garantir a segurança para uso do parque por adultos e crianças | Foto: Agetul

O Ministério Público de Goiás (MPGO) pediu nova interdição do Parque Mutirama por falta de segurança até que o Município consiga comprovar que todos os brinquedos passaram por inspeção técnica e manutenção adequadas e estão em condições adequadas de uso.

A promotora da 50ª Promotoria de Justiça de Goiânia Leila Maria de Oliveira sustenta que, apesar da reabertura do parque, a Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul) não conseguiu dar provas de que todos os brinquedos foram adequados às normas técnicas ou apresentou documentos (laudos ou relatórios) de inspeção que atestem que os brinquedos estão aptos a funcionar.

Sobre esta situação, ela exemplifica que a promotoria se manifestou pela desmontagem estrutural de todas as atrações, como recomendado no Relatório Técnico Estrutural da montanha-russa, de 19 de maio de 2021. No documento, foi sugerida a desmontagem estrutural da atração, para a verificação de que todos os componentes estão em condições adequadas de uso. No entanto, esta providência não foi tomada.

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A promotora reitera que a intenção do MPGO com o pedido é preventiva, tendo em vista a falta de segurança para uso do parque por adultos e crianças. 

Interdição acolheu pedido do MPGO 

Em 2017, quando um acidente com o brinquedo twister deixou mais de dez pessoas feridas- uma em estado grave-, a promotora propôs ação civil pública, com objetivo de que fosse imposta à Agetul a obrigação de realizar perícia em todos os brinquedos do Parque Mutirama e promovesse a devida manutenção de forma a garantir a segurança dos frequentadores do local. Contudo, passados quase quatro anos desde a propositura da ação, o Município não conseguiu comprovar a regularidade das manutenções.

Em maio deste ano, a promotora teve o pedido de interdição do parque aceito, até comprovação da execução das medidas de segurança e manutenção. No entanto, ao acolher recurso do Município, a decisão foi suspensa e o parque reaberto.

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