Justiça determina exame de insanidade mental para estudante acusada de atear fogo em colega

Islane alegou que na época do crime, sofria bullying por conta do bronzeado, mas a polícia não conseguiu identificar nenhum contato entre as duas

Postado em: 22-07-2022 às 10h42
Por: Mariana Fernandes
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Islane alegou que na época do crime, sofria bullying por conta do bronzeado, mas a polícia não conseguiu identificar nenhum contato entre as duas | Foto: Reprodução / Redes Sociais

A estudante, Islane Pereira Saraiva Xavier, acusada de atear fogo em colega de 17 anos em uma escola de Goiânia, ainda está presa por decisão da Justiça. O crime aconteceu no dia 31 de março no Colégio Estadual do Setor Palmito. 

Islane alegou que na época do crime, sofria bullying por conta do bronzeado, mas a polícia não conseguiu identificar nenhum contato entre as duas. A Polícia Civil disse que depois do ataque , Islane andou calmamente para a sala de aula, onde foi encontrada pelos policiais com duas facas. 

A vítima que ficou com quase 50% do corpo queimado, ficou uma pouco mais de dois meses internado no Hospital de Urgência Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) e deixou a unidade no dia 7 de junho. 

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Islane responde por tentativa de homicídio e passará por um exame de insanidade mental. A defesa da estudante pediu à Justiça que a prisão fosse substituída por medidas restritivas, e foi negado pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara. 

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Na decisão o juiz apontou que Islane ‘’se mostrou extremamente cruel com a vítima, lançando álcool e ateando fogo em seu corpo, posto que a vítima, de dezessete anos, agonizou até a chegada de socorro médico, sobrevivendo’’.

A justiça aguarda pelo exame de insanidade mental, para que assim, defina se a jovem será julgada pelo júri popular.

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