Quinta-feira, 28 de março de 2024

Empresa é investigada por aplicar golpe de R$ 5 milhões na venda de móveis planejados, em Rio Verde

O casal de proprietários já havia sido preso em fevereiro deste ano por terem, supostamente, causado um prejuízo de R$ 1,2 milhão para compradores, após não entregarem as mobílias

Postado em: 11-08-2022 às 17h35
Por: Ana Bárbara Quêtto
Imagem Ilustrando a Notícia: Empresa é investigada por aplicar golpe de R$ 5 milhões na venda de móveis planejados, em Rio Verde
O casal de proprietários já havia sido preso em fevereiro deste ano por terem, supostamente, causado um prejuízo de R$ 1,2 milhão para compradores, após não entregarem as mobílias | Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma empresa de móveis planejados, de Rio Verde, no sudoeste de Goiás, é suspeita de aplicar golpe de R$ 5 milhões na venda de móveis de luxo. Com a operação feita nesta quinta-feira (11/8), a Polícia Civil afirma que os donos também financiavam franquias com nomes dos clientes.

Segundo a polícia, a empresa não só, não entregava os móveis, como também os fornecia com baixa qualidade. O casal de proprietários já havia sido preso em fevereiro deste ano por terem, supostamente, causado um prejuízo de R$ 1,2 milhão para compradores, após não entregarem as mobílias.

As investigações seguem desde o início de 2022, após os dois tentarem vender seus serviços a delegados e juízes. Além desses, a polícia tinha identificado mais 20 consumidores que caíram no golpe e não receberam seus móveis. Agora, os policiais contabilizam mais de 40 vítimas.

Continua após a publicidade

Leia também: Empresa de Goiânia deve pagar R$150 mil a funcionários obrigados a dançar ‘Boquinha da garrafa’ e Gretchen

Na época, os investigados alegaram que estavam em processo de falência e, com isso, conseguiram uma autorização para responder a pena por estelionato em liberdade. Já diretores, gerentes e funcionários do local, que integravam o grupo criminoso, ainda estão sob investigação.

Franqueados também estão sendo ouvidos pela polícia, mas, são considerados vítimas do esquema. Os acusados responderão por organização criminosa, estelionato e falsificação de documentos particulares.

Durante a operação, foram cumpridos 47 mandados de busca e apreensão em 25 cidades de oito estados brasileiros. A Polícia Civil ainda esclarece que o nome da loja foi divulgada em conformidade com a Lei nº 13.869/2019 e Portaria nº 547/2021– PC, com o intuito de informar a população.

Veja Também