Após nova audiência, frentistas e donos de postos de Goiânia podem fechar acordo sobre salários

As negociações desta segunda (17/10) foram intermediadas pelo desembargador Geraldo Nascimento, vice-presidente do TRT-18

Postado em: 18-10-2022 às 08h41
Por: Ícaro Gonçalves
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As negociações desta segunda (17/10) foram intermediadas pelo desembargador Geraldo Nascimento, vice-presidente do TRT-18 | Foto: Reprodução

Os frentistas e donos de postos de combustíveis de Goiânia estão próximos de chegar a um acordo sobre as correções salariais. Na segunda-feira (17/10), representantes do Sinpospetro-GO e do Sindiposto participaram de nova audiência por videoconferência, relativa ao processo de dissídio coletivo.

Durante a audiência, as partes discutiram os termos da contraproposta apresentada pelo sindicato dos frentistas, que pede reajuste salarial para a categoria e outros benefícios, após a proposta apresentada pelo Sindiposto ter sido rejeitada pelos trabalhadores em assembleia da categoria realizada no dia 11 de outubro.

Segundo o gerente do Sinpospetro-GO, Carlos Pereira da Silva, os representantes dos postos de combustíveis haviam apresentado a proposta inicial de reajuste de 15%, mais uma cesta básica de R$ 184. Em assembleia, o projeto de reajuste não foi aceito pelos trabalhadores. Os frentistas então fizeram uma contraproposta de reajuste em 21,42% com uma cesta básica de R$ 220, mais valores retroativos.

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Na tentativa de obter uma solução negociada do conflito, o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-18) Geraldo Nascimento se reuniu separadamente com as partes, e fez uma proposta intermediária de reajuste em 20%, dividida em três vezes. Diante da necessidade dos sindicatos patronal e profissional consultarem as suas bases, o vice-presidente propôs uma nova audiência conciliatória, que foi marcada para o dia 28 de outubro, às 9 horas.

“Acredito que vamos chegar a um consenso. Vamos começar hoje uma nova rodada de negociação para discutirmos isso”, disse Carlos Pereira ao O Hoje. Os frentistas em Goiás buscam reajustes salariais para fechar os termos da Convenção Coletiva de Trabalho, englobando as correções salariais dos períodos de 2020-2021, 2021-2022 e 2022-2023.

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