PRF começa operação para liberação imediata de rodovias em todo o país

Em Goiás, a corporação goiana informou que o Km 516 da BR-153, Km 699 e o Km 299 da BR 364 já estão liberados

Postado em: 01-11-2022 às 10h49
Por: Mariana Fernandes
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A determinação foi dada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes | Foto: Divulgação/PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) começou a operação para liberação das rodovias em todo o país. Desde domingo, 30, bolsonaristas impedem o fluxo em vias por todo o país, contra o resultado das eleições. A mobilização da PRF vem depois de uma série de decisões judiciais deferindo pedidos da Advocacia Geral da União (AGU) para desobstruir as rodovias. As liminares foram obtidas em Goiás,Paraná, Rio Grande do Sul, Pará, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul.

O coordenador-geral de comunicação da PRF, Cristiano Vasconcellos, afirmou à imprensa que a ordem para a liberação de todas as rodovias do Brasil será “imediata” e que a ação dos agentes será de forma “progressiva e rápida”.

Em Goiás

Em Goiás, a corporação goiana informou que o Km 516 da BR-153, além do Km 699 na mesma rodovia, e o Km 299 da BR 364 já estão liberados. Segundo a corporação, 192 bloqueios foram desfeitos.

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Foto: Divulgação/ PRF

Determinação

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou nesta segunda-feira (31) que a PRF liberasse as vias.

Foi determinado “que sejam imediatamente tomadas, pela Polícia Rodoviária Federal e pelas respectivas Polícias Militares Estaduais – no âmbito de suas atribuições – , todas as medidas necessárias e suficientes, a critério das autoridades responsáveis do Poder Executivo Federal e dos Poderes Executivos Estaduais, para a imediata desobstrução de todas as vias públicas que, ilicitamente, estejam com seu trânsito interrompido, com o resguardo da ordem no entorno, e principalmente, à segurança dos pedestres, motoristas, passageiros e dos próprios participantes do movimento”.

Aos que insistirem, o ministro ordenou para o diretor-geral da polícia, que o mesmo seja multado em R$ 100.000 por hora, afastado do cargo e preso caso não adote, imediatamente, as medidas necessárias.

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