Pastor é preso por abusar sexualmente de criança por mais de seis anos

Mãe da vítima também foi presa nesta terça-feira (6). Vítima alegou que ela sabia dos crimes e se omitia

Postado em: 08-02-2018 às 15h20
Por: Victor Pimenta
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Mãe da vítima também foi presa nesta terça-feira (6). Vítima alegou que ela sabia dos crimes e se omitia

Um homem, de 35 anos, e uma mulher, de 31, foram presos por estarem ligados ao crime de abuso sexual de vulnerável por mais de seis anos, em Rubiataba, interior de Goiás. O homem é suspeito de ser o autor do crime e a mulher, mãe da vítima, tinha conhecimento dos abusos e se omitia. A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Valparaíso cumpriu o mandato de prisão temporária na terça-feira (6).

Segundo investigações, o homem abusava sexualmente da criança desde que ela tinha cinco anos. Em setembro de 2017, a família paterna da vítima registrou
ocorrência após a criança contar que sofreu
abusos sexuais por parte do padrasto por mais de seis anos. Ainda segundo o
relato, a mãe tinha conhecimento dos fatos e nada fazia para
ajudá-la.

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De acordo com o depoimento, os abusos sexuais
teriam sido iniciados quando ela tinha cinco anos de idade e consistiam em
toques lascivos pelo seu corpo, que eram tratados pelo homem e pela mulher como “brincadeiras”. 
Após a vítima completar sete anos, os atos se intensificaram. O autor teria passado a entrar no quarto da criança e a beijado
na boca, além de praticar outros atos libidinosos, inclusive, tentado
consumar conjunção carnal.

Os abusos sexuais duraram até o ano de 2015, quando a
vítima possuía 12 anos de idade. 
Em 2017, ela revelou esses fatos a uma professora e à
sua família paterna, que tomou as providências cabíveis ao caso. 

A investigação encontrou o homem e a mulher no município de Rubiataba, onde atuavam como pastores de uma igreja evangélica. Com o apoio de policiais civis da 16º Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC), a dupla foi localizada e o mandato de prisão temporária contra os dois foi cumprido. Os dois foram transferidos para Valparaíso, onde
estão à disposição da justiça.

 Foto: Divulgação/Polícia Civil

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