Campanha pede para que crianças sejam ouvidas sobre mudanças climáticas
O objetivo da ação, é criar medidas que coloquem os direitos infantis no centro do debate
Parte das Organizações não Governamentais (ONGs) que atuam em defesa dos direitos de crianças e adolescentes de todo o mundo cobram das lideranças internacionais que participam da 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27) medidas que coloquem os direitos infantis no centro do debate. A intenção é que ao colocar as crianças, mais assuntos como degradação ambiental, o aquecimento global e suas consequências, sejam debatidos.
Entidades da sociedade civil que participam da iniciativa, como as redes internacionais Our Kid’s Climate e Parents For Future Global criaram a campanha #KidsFirst (ou #CriançasEmPrimeiroLugar) para mobilizar a população global ao cobrar mais atenção aos direitos das crianças por chefes de Estado, líderes empresariais e ambientalistas presentes à conferência, no Egito.
Uma dessas entidades é o Instituto Alana, do Brasil, que enviou uma delegação de mães à cidade egípcia de Sharm el-Sheikh, onde se realiza a conferência do clima, que vai até o próximo dia 18. Com sede em São Paulo, o Instituto Alana defende a urgência de um plano de ação global que garanta justiça climática para as crianças, com especial atenção às de países do Hemisfério Sul.
As organizações à frente da campanha também pedem às lideranças políticas e empresariais mundiais a adoção de medidas que estimulem os países a substituir o uso de combustíveis fósseis por fontes de energia renovável e a apoiar um processo de transição que inclua a criação de um fundo econômico para amparar parte da população em caso de perdas e danos causados por fenômenos climáticos.
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