Síndicos reclamam de cobrança da taxa do lixo

A lei, de 2014, regulamenta a cobrança decorrente da prestação de serviços de coleta, transporte e destinação final de resíduos sólidos produzidos por grandes geradores

Postado em: 16-02-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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A lei, de 2014, regulamenta a cobrança decorrente da prestação de serviços de coleta, transporte e destinação final de resíduos sólidos produzidos por grandes geradores

Gabriel Araújo*


Síndicos de condomínios verticais da Capital reclamam de cobrança no descarte de lixo mesmo após a suspensão de lei que passa a responsabilidade da destinação dos resíduos sólidos para os grandes geradores de lixo. Segundo a lei nº 9.498, comércios, condomínios horizontais e verticais, além de outros estabelecimentos que ultrapassarem 200 litros de lixo diários ou 1.400 semanais, serão responsáveis pela destinação final dos resíduos.

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De acordo com informações da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), a Lei Municipal nº 9.498, de 19/11/2014, que torna os grandes produtores de lixo responsáveis pela destinação final dos resíduos está suspensa para condomínios verticais desde novembro do ano passado e a cobrança não está ocorrendo.

O órgão ainda informou que somente os condomínios verticais estão livres das cobranças e que edifícios mistos, ou seja, que possuem residências e instituições comerciais fazem parte da cobrança. A Comurg finaliza afirmando que as taxas são cobradas somente dos edifícios que optaram pela prefeitura como transporte e destinação final de resíduos sólidos produzidos.

A prefeitura de Goiânia afirmou que o objetivo da lei é reduzir a quantidade de lixo produzido e estimular a coleta seletiva e a reciclagem do resíduo gerado pelos condomínios verticais residenciais. O órgão ainda disse que a medida deve enquadrar a cidade ao Código de Posturas do Município e à Política Nacional de Resíduo Sólidos (PNRS).

A Comurg disse que, em estudo realizado em julho de 2016, existiam 600 estabelecimentos que se enquadravam no perfil da lei, como shoppings, condomínios e supermercados e que juntos eles eram responsáveis por cerca de 35% de todo o lixo produzido na Capital. (Gabriel Araújo é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian) 

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