Taxa de desemprego em Goiás cai ao menor patamar desde 2015

No terceiro trimestre de 2022, a taxa de desocupação caiu 3,9 pontos percentuais

Postado em: 13-01-2023 às 08h40
Por: Vinicius Marques
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No terceiro trimestre de 2022, a taxa de desocupação caiu 3,9 pontos percentuais. | Foto: Tânia Rêgo

Goiás apresentou no terceiro trimestre de 2022 uma taxa de desocupação de 6,1%, a menor no mercado de trabalho desde 2015, segundo dados apurados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho, e compilados pelo Instituto Mauro Borges de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas (IMB). Isso coloca Goiás em oitavo lugar no ranking dos estados da federação com o menor índice de desocupação no período, ficando entre Rio Grande do Sul (6%) e Minas Gerais (6,3%). 

No terceiro trimestre de 2022, a taxa de desocupação caiu 3,9 pontos percentuais, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. “O Governo de Goiás investe fortemente na qualificação profissional ao ofertar centenas de vagas gratuitas nos Colégios Tecnológicos e Escolas do Futuro, distribuídos por todas as regiões do Estado, o que permite ao cidadão desenvolver novas habilidades para se reposicionar de forma melhor qualificada e rentável no mercado de trabalho”, avalia o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.  

O mapeamento do Novo Caged revelou ainda que no terceiro trimestre foram registradas 426.986 movimentações no mercado de trabalho, o que representou um aumento de 15,55% em relação ao mesmo período do ano anterior. Foram 226.150 trabalhadores admitidos e 200.836 desligados, gerando um saldo de 25.314 empregos. Já no acumulado do ano de 2022 (de janeiro a setembro) foram gerados mais de 100 mil novos postos de trabalho formal no Estado. 

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A atividade econômica que mais contribuiu para a geração de novos empregos no terceiro trimestre foi o setor de Serviços, com saldo de 11.675 empregos (46,7% do saldo total), seguido do setor de Comércio, com saldo de 5.662 (22,6%) e em terceiro lugar, Informação, comunicação e atividades financeiras-administrativas 4.375 vagas (17,5%).

Volume de serviços fica estável em novembro

O volume de serviços no Brasil não apresentou variação na passagem de outubro para novembro de 2022. Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), o setor está 10,7% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 0,5% abaixo do nível recorde, registrado em setembro de 2022.

Na comparação com novembro de 2021, o setor apresentou crescimento de 6,3%. Também houve altas nos acumulados do ano (8,5%) e de 12 meses (8,7%).

Na passagem de outubro para novembro, três das cinco atividades investigadas tiveram queda: informação e comunicação (-0,7%), outros serviços (-2,2%) e serviços prestados às famílias (-0,8%).

Por outro lado, os transportes cresceram 0,3%, enquanto os serviços profissionais, administrativos e complementares, 0,2%.

A receita nominal teve queda de 0,2% na comparação com outubro e altas de 12% em relação a novembro de 2021 e 16% nos acumulados do ano e de 12 meses.

Inflação na Capital cai

A inflação oficial em Goiânia no ano de 2022 foi de 4,77%. O resultado mostra que a capital ficou com o terceiro menor índice de inflação do país no acumulado do ano, com valor de 4,77%. O número é menor do que o registrado pela média nacional, que foi de 5,79%. O aumento de preços medidos na capital foi contido pelas variações negativas detectadas nos segmentos de transporte (menos 4,81%), comunicação (4,37%) e habitação (0,55%). Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). À frente de Goiânia estão Porto Alegre com índice de 3,61%, e Belo Horizonte com 4,64%.

“Vemos na prática a repercussão positiva de uma ação do Governo de Goiás ao ser um dos primeiros a se adequar à lei de redução do ICMS dos combustíveis, decretada pelo governo federal no último trimestre do ano passado. Graças à postura do governador Ronaldo Caiado, fomos o segundo estado a nos adequarmos ao decreto e conter o aumento do preço dos combustíveis, que impactam diretamente em todos os demais segmentos como alimentação e serviços”, avalia o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

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