Petrobras anuncia aumento de 7,5% da gasolina para distribuidoras

Valor passa de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro; o aumento é o primeiro no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Postado em: 24-01-2023 às 14h30
Por: Mariana Fernandes
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O aumento, é o primeiro no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) | Foto: Divulgação/ Bloomberg

A Petrobras anunciou nesta terça-feira (24) que irá aumentar o preço da gasolina em 7,5% nas distribuidoras a partir desta quarta-feira (25). Este é o primeiro aumento no preço da gasolina no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo comunicado publicado pela empresa, o preço médio da gasolina passará para R$ 3,31 por litro, o que corresponde a um aumento de R$ 0,23. “Esse aumento acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, disse.

Pelo comunicado, os demais combustíveis não irão sofrer alteração. O último reajuste no preço do combustível havia sido realizado em dezembro, com redução de 6,1%. Na época, os preços da gasolina brasileira vinham sendo negociados abaixo dos preços do mercado internacional.

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Na bomba

Vale ressaltar que o preço final nos postos de gasolina dependem não só dos valores cobrados nas refinarias, mas dos impostos e margens de lucro de distribuidores e revendedores. Os postos possuem liberdade para estabelecer os preços cobrados, fazendo com que o preço cobrado pela petroleira, demore ou nem chegue às bombas.

De acordo com a Petrobras, a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos faz com que a parcela que fica com a empresa seja de, em média, R$ 2,42 a cada litro vendido na bomba.

“Esse aumento acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, diz a Petrobras.

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