Grupo faz salto de paraquedas para promover a conscientização sobre o autismo, em Anápolis

Edição possui o intuito de difundir informação sobre o transtorno através do esporte

Postado em: 27-03-2023 às 10h26
Por: Mariana Fernandes
Imagem Ilustrando a Notícia: Grupo faz salto de paraquedas para promover a conscientização sobre o autismo, em Anápolis
Edição possui o intuito de difundir informação sobre o transtorno através do esporte | Foto: Divulgação/Salto Azul

Um grupo de paraquedistas realizou um salto coletivo para promover a conscientização sobre Transtorno do Espectro do Autismo, na manhã deste domingo (25), ao lado do aeroporto em Anápolis, a 55 km de Goiânia. O dia para a conscientização é celebrado anualmente no dia 2 de abril.

Conforme divulgado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), o Projeto Salto Azul está em sua segunda edição e possui o intuito de difundir a informação sobre o transtorno por meio do esporte. De acordo com o grupo, o autismo é uma condição permanente que, com o tratamento adequado e intervenção precoce, o desenvolvimento das crianças pode apresentar melhoras significativas nos aspectos que eles têm maiores dificuldades, como por exemplo, a interação social. 

Bruna Mora, de 34 anos, foi uma das corajosas que saltou durante o projeto. Ela é mãe do Asafe Mora, de 8 anos, que foi diagnosticado com autismo no ano passado e acredita que o desafio possa exemplificar o medo e a coragem durante os diversos momentos de adaptação. Essa é a segunda vez que ela se permite encarar o desafio. 

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“Quando você salta não tem outro jeito, você precisa encarar aquela experiência de frente. E quando recebemos o diagnóstico é mais ou menos isso. Primeiro damos uma travada, mas como já estamos lá, precisamos aprender a lidar com aquilo”, comentou.

Transtorno

De acordo com o último relatório do Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC) dos Estados Unidos, divulgado no final de 2021, atualmente uma a cada 44 crianças norte-americanas de 8 anos é diagnosticada com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). No estudo anterior, publicado em 2020, a proporção era de 1,54. No entanto, no país, ainda não há números oficiais de prevalência do TEA. Porém, quando se usa a porcentagem contida no último relatório do CDC, têm-se uma previsão de 4,8 milhões de autistas no Brasil.

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