Nordeste Solidário reduz impactos causados pelas chuvas em Goiás

Operação entregou 32.991 donativos sociais e 15 mil cestas básicas, além de atuar na recuperação da infraestrutura afetada pelas chuvas

Postado em: 30-03-2023 às 07h56
Por: Alexandre Paes
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Operação entregou 32.991 donativos sociais e 15 mil cestas básicas, além de atuar na recuperação da infraestrutura afetada pelas chuvas | Foto: Divulgação

O impacto do período chuvoso nos últimos meses foi menor em Goiás, com redução nos prejuízos aos municípios e moradores. O resultado foi apresentado pelo Governo de Goiás durante o balanço da Operação Nordeste Solidário apresentado. O trabalho que alcançou 35 municípios goianos contou com R$ 76,5 milhões, e resultou na entrega de 30 mil donativos e recuperação da infraestrutura.

A operação foi lançada em outubro de 2022 e prestou auxílio aos municípios goianos afetados pelas fortes chuvas com o objetivo de salvar vidas e evitar tragédias. Ações integradas entre Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e o Governo de Goiás garantiram um rápido retorno à situação de normalidade em diversas regiões. Durante esse período, apenas seis municípios formalizaram situação de emergência em razão das chuvas, enquanto no período anterior foram 23 cidades – uma redução de cerca de 75%.

Durante a operação, também foram adotadas medidas como a emissão de alertas para fortes chuvas e realizou aquisição e distribuição de 32.991 donativos sociais e 15 mil cestas básicas. Houve também recuperação de pontes e rodovias danificadas pelas chuvas e aquisição de 34 toneladas de sementes de milho para agricultores familiares vulneráveis de Goiás. 

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“Há cinco meses a gente vem trabalhando, preocupados com a chuva que chegaria em Goiás”, reforçou a coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), e primeira-dama do estado, Gracinha Caiado. “Não deixamos ninguém com fome, nos preparamos para o que iria acontecer. As ações chegaram imediatamente nas mãos das pessoas”, completou a primeira-dama.

Abrangência

Com atuação prevista inicialmente em 14 municípios, a operação ampliou o alcance para 35 cidades goianas de todas as regiões do Estado, além de 70 comunidades quilombolas e assentamentos rurais. Nas regiões mais afetadas, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil mantiveram pontos de apoio estratégicos para atender a população. 

“É a primeira vez na história que um governador antecipa um desastre e essa antecipação salva vidas. Esse é o diferencial”, destacou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, coronel Washington Luiz Vaz Júnior.

A operação foi executada em três etapas de enfrentamento: uma preparatória com entrega de donativos, uma de resposta e uma de reconstrução. Como ação de resposta, a decretação de situação de emergência foi necessária para os municípios de Água Fria; Anápolis; Flores de Goiás; Petrolina; Nova Roma e Luziânia. Em outros dois, Paraúna e Cavalcante, foi decretado estado de calamidade. “Não perdemos nenhuma habitação. Não houve nada que afetasse qualquer família em seu lar”, afirmou o comandante de Operações de Defesa Civil, coronel Pedro Carlos Borges de Lira.

O trabalho contou com atuação de diversos órgãos do Governo de Goiás, como a OVG; Corpo de Bombeiros; Defesa Civil; as Secretarias da Retomada; Saúde; Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa); Desenvolvimento Social (Seds); Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad); Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra); Agência Goiana de Habitação (Agehab), Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural, e Pesquisa Agropecuária (Emater) e Saneago.

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