Segunda-feira, 01 de julho de 2024

Saiba os cuidados que pais e responsáveis devem tomar para evitar doenças respiratórias em crianças

Registros de contaminação ocorrem desde o início do ano, quando o atendimento ultrapassou 43% do total no pronto-socorro, informa a direção do Hospital da Criança

Postado em: 24-04-2023 às 08h12
Por: Rodrigo Melo
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Registros de contaminação ocorrem desde o início do ano, quando o atendimento ultrapassou 43% do total no pronto-socorro, informa a direção do Hospital da Criança | Foto: Secom

As internações por síndromes respiratórias na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) correspondem a mais de 66% do total. em Goiás. A afirmação é da diretora-geral da unidade, Mônica Costa, que destacou que os registros de contaminação ocorrem desde o início do ano, com picos em março e abril, quando o atendimento ultrapassou 43% do total no pronto-socorro.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que, neste ano, o Estado apresenta elevação de casos e óbitos, antes do período considerado crítico para a doença, em maio e junho. A influenza, causada pelo vírus B, foi encontrado em mais da metade dos 11 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG),

As notificações também revelam que crianças com menos de 2 anos e pessoas com mais de 60 anos são as maiores vítimas da enfermidade.

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Causa do aumento

Segundo o diretor técnico do Hecad, André Resende, o cenário é influenciado pela chegada do outono e a sazonalidade da circulação de determinados vírus. “É uma época típica de intensificação da disseminação de vírus que acometem mais as crianças, como o da influenza e o vírus sinicial respiratório”, explica o pediatra.

Nesse sentido, médicos prescrevem medidas para evitarem a contaminação de crianças por agentes causadores de doenças respiratórias.

“Os pais devem manter o cartão de vacinas das crianças sempre atualizado, criar o hábito de higienizar corretamente as mãos e fazer também a higienização das mãos das crianças, além de preferir ambientes bem ventilados e evitar aglomerações”, aconselha. “Outro ponto muito importante é não enviar a criança para a creche, berçário ou escola, se ela está doente, porque ela irá contaminar outras crianças e ampliar ainda mais a disseminação de doenças respiratórias”, orienta, ainda, o médico.

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Sintomas

Os sintomas mais comuns de doenças respiratórias são coriza, congestão nasal, tosse e febre. “A febre, em uma gripe comum, dura de um a três dias. Quando a mãe já tentou controlar esse quadro febril com antitérmico e mesmo assim a febre persiste por mais tempo é um sinal de alerta, e os pais devem procurar ajuda médica”, detalha André Resende.

Outros pontos de atenção são falta de apetite, cansaço e dificuldade para respirar. “Nesses casos, é importante que a criança seja avaliada por um profissional na Unidade Básica de Saúde (UBS ou Cais) mais próxima, ou em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Nos casos de média e alta complexidade, a UBS ou UPA fará o encaminhamento da criança para unidades como o Hecad”, afirma.

Cuidados com as crianças

  • Manter o cartão de vacinas atualizado
  • Intensificar a higienização das mãos
  • Evitar aglomerações
  • Manter o cartão de vacinas atualizado
  • Afastar a criança com sintomas de gripe da escola/creche
  • Dar preferência a ambientes bem ventilados
  • Evitar contato com pessoas com sintomas de gripe

Quando procurar ajuda médica

  • Recusa alimentar
  • Prostração (mesmo que sem febre)
  • Dificuldade para respirar
  • Febre persistente por mais de 72 horas
  • Sonolência excessiva

Leia também: Saúde traça metas para combate da influenza em Goiás (ohoje.com)

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