Júri condena Castelli a 21 anos de prisão por assassinato de advogados goianos

O juiz determinou o início imediato do cumprimento da pena. Os réus não poderão recorrer da decisão em liberdade

Postado em: 01-06-2023 às 08h04
Por: Ícaro Gonçalves
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O juiz determinou o início imediato do cumprimento da pena. Os réus não poderão recorrer da decisão em liberdade | Foto: Reprodução

O fazendeiro Nei Castelli, acusado de ser mandante do assassinato de dois advogados de Goiânia em 2020, foi condenado na noite de quarta-feira (31/5) a 21 anos e 10 meses de prisão, após dois dias de julgamento.

A decisão foi do júri popular, em sessão da 1ª Vara Criminal dos Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia, presidida pelo juiz Eduardo Pio Mascarenhas. Também foi considerado culpado Cosme Lompa Tavares, um dos participantes do crime.

Na decisão, o juiz determinou o início imediato do cumprimento da pena. Os réus que já estavam presos não poderão recorrer da decisão em liberdade. Pedro Henrique Martins, identificado ajudante de Cosme no crime, já havia sido condenado a mais de 45 anos de prisão, em maio do ano passado.

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Hélica Ribeiro Gomes, que à época do crime era namorada de Pedro foi absolvida.

Um dos advogados de Castelli, o criminalista Renato Armiliato Dias disse que vai recorrer da sentença e pedir a anulação do júri. E afirmou que “recebeu a condenação com indignação e surpresa” e que as provas apresentadas no júri popular mostraram erros responsáveis por “levar uma pessoa inocente ao banco dos réus”.

Leia também: Acusado de ser mandante do assassinato de advogados, Nei Castelli deve ser interrogado nesta quarta

O crime

Marcus Aprígio Chaves e Frank Alessandro Carvalhães foram mortos a tiros em 2020 dentro de um escritório no Setor Aeroporto, em Goiânia. Na ocasião, Marcus foi atingido por três tiros na cabeça, enquanto Frank levou um tiro na região torácica.

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