Acusado de matar ex-sogro em farmácia de Goiânia vai a júri popular

A defesa do suspeito alega que ele sofreu um surto psicótico quando cometeu o crime e que se sentia ameaçado pela família da ex

Postado em: 08-05-2024 às 09h09
Por: Matheus Santana
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Um laudo de sanidade mental feito pelo rapaz no âmbito da Justiça, mostra que o acusado era responsável por seus atos quando cometeu o crime | Foto: Reprodução/TJGO

O homem que foi acusado de matar o ex-sogro em uma farmácia em Goiânia vai a júri popular por homicídio duplamente qualificado e porte ilegal de arma de fogo. João do Rosario Leão morreu no dia 29 de junho de 2022 com um tiro na cabeça enquanto trabalhava em uma farmácia no Setor Bueno.

A defesa do suspeito alega que ele sofreu um surto psicótico quando cometeu o crime e que se sentia ameaçado pela família da ex. Além disso, a defesa também relata que o crime só foi cometido porque o rapaz acreditava que João teria registrado uma ocorrência policial contra ele, na intenção de matá-lo dentro da prisão. O boletim foi registrado depois que o suspeito esteve na casa da vítima. Lá o rapaz teria apontado a arma para o ex-sogro e para sua ex-namorada, e disparado para o alto.

Um laudo de sanidade mental feito pelo rapaz no âmbito da Justiça, mostra que o acusado era responsável por seus atos quando cometeu o crime. Já a defesa trabalha no sentido de invalidar o laudo da justiça, alegando parcialidade dos peritos na realização do exame.

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Para a ex-namorada do suspeito, ele era um homem muito agressivo e hostil. Devido a isso, ela acredita que a decisão do júri popular já era esperada, pois ela acredita que as provas que comprovam a execução do crime e a sanidade do acusado são claras.

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