Dercap faz 2ª fase de operação que apura propinas para ‘furar fila’ de cirurgias em Goiás

Na ocasião, os policiais civis da Dercap cumpriram mandados de busca e apreensão nas residências de funcionários públicos da área de saúde

Postado em: 24-04-2019 às 11h22
Por: Jefferson Pereira dos Santos
Imagem Ilustrando a Notícia: Dercap faz 2ª fase de operação que apura propinas para ‘furar fila’ de cirurgias em Goiás
Na ocasião, os policiais civis da Dercap cumpriram mandados de busca e apreensão nas residências de funcionários públicos da área de saúde

Da Redação

A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap) deflagrou, na última terça-feira (23), a segunda fase da Operação Otium, oportunidade em que cumpriu cinco mandados de busca e apreensão tendo como alvos funcionários públicos suspeitos de participar de esquema de “venda” de vagas para cirurgias em hospitais públicos de Goiânia

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Na ocasião, os policiais civis da Dercap cumpriram mandados de busca e apreensão nas residências de funcionários públicos da área de saúde suspeitos de receberem valores em dinheiro para proceder marcações indevidas de consultas médicas, visando cirurgias em hospitais públicos de Goiânia, burlando a regular fila de espera.

Entre os alvos da operação, estão duas irmãs, uma atual e outra ex-funcionária do Idetech, órgão responsável por realizar a denúncia à Dercap, e que presta serviços ao Hospital Geral de Goiânia, local em que, de acordo com as investigações, ocorria a grande maioria das fraudes.

Durante as buscas, foram apreendidos aparelhos celulares dos investigados, documentos ligados às supostas fraudes, receituários médicos, atestados médicos e materiais hospitalares.

Na primeira fase da Operação, a especializada já havia prendido a pessoa de Eder Alves da Rocha, apontado como sendo intermediador entre as pessoas que buscavam as cirurgias e os funcionários públicos participantes do esquema criminoso.

De acordo com o delegado de Polícia Rhaniel Almeida, que coordenou a operação, os elementos já colhidos apontam que mais de 30 pessoas deverão ser indiciadas pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, peculato e inserção de dados falsos em sistemas de informações. 

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