Suspeita de racismo não é moradora do Aldeia do Vale, afirma condomínio

Através de nota, o condomínio informou que "tudo não passou de um trote criminoso por alguém que nunca residiu aqui" - Foto: Divulgação

Postado em: 28-10-2020 às 08h45
Por: Redação
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Através de nota, o condomínio informou que "tudo não passou de um trote criminoso por alguém que nunca residiu aqui" - Foto: Divulgação

Igor Afonso

Ainda na noite do último sábado (27), após um caso de
racismo ser denunciado pelos donos de uma hamburgueria de Goiânia e ganhar
grande repercussão, o Aldeia do Vale se pronunciou por meio de nota e informou
que o cliente do aplicativo não é morador do condomínio.

De acordo com a nota, o condomínio “recebeu, no início da
noite, a informação da Delegacia Estadual de Crimes Cibernéticos acerca do nome
da pessoa que cometeu o crime de racismo na noite do dia 25/10 e, que,
imediatamente, verificou que ela não é moradora do condomínio”.

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O condomínio criticou também a forma como uma manifestação
da classe de entregadores e motociclistas aconteceu na porta do condomínio. “[…]
foi necessário pedir apoio policial para organizar a manifestação e garantir a
segurança de todos.  Eles protestaram
bradando palavras de (des)ordem como “QUEIMEM OS RACISTAS”, “BURGUESES #*$%”,
“MORTE AOS RIQUINHOS” entre outras”, cita a nota.

Por fim, a nota do condomínio ressalta que “tudo não passou
de um trote criminoso por alguém que nunca residiu aqui”, informou que a
Polícia Civil continuará as apurações para determinar quem é o culpado e o condomínio
“tomará todas as medidas cabíveis para responsabilizar os responsáveis por este
absurdo”.

Relembre o caso:

O entregador de uma hamburgueria de Goiânia foi vítima de racismo no último domingo (25). Na ocasião, a suposta moradora do condomínio Aldeia do Vale enviou mensagens para o estabelecimento pedindo que eles enviassem um entregador branco:  “Eu não vou permitir esse macaco”. 

“Esse preto não vai entrar no meu condomínio”, escreveu em uma mensagem e logo após ela pede para “mandar outro motoboy que seja branco”. A funcionária então responde que não tolera racismo e que ela não receberia o pedido, já a cliente responde que “não uso restaurante judaico”. 

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