Bananada 2016 divulga programação completa

Mais de 70 atrações compõem a 18ª edição do festival, que terá outras atividades além das musicais

Postado em: 30-03-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Mais de 70 atrações compõem a 18ª edição do festival, que terá outras atividades além das musicais

José Abrão

Na manhã de terça-feira (29), a produtora cultural A Construtura, anunciou a programação completa do Festival Bananada 2016 que acontece do dia 9 a 15 de maio no Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) e em outras 30 casas, bares, restaurantes e boates de Goiânia. O anúncio foi feito em um albergue na Rua 9 do Setor Oeste e teve a presença do diretor da produtora, Fabrício Nobre, do atual gestor do CCON, Lisandro Nogueira, e da se­­cretária de Educação, Cultura e Esporte de Goiás, Raquel Teixeira. Serão mais de 70 bandas, músicos, rappers e DJs que irão se apresentar por toda a cidade ao longo de uma se­mana.

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A atração principal é o Planet Hemp que fecha o festival no domingo, dia 15, às 22h45. Na sexta, a atração principal é Jorge Ben Jor, às 0h50. Antes dele, quem se apresenta é a banda goiana Carne Doce. Novidade no ano passado, a banda cresceu para se apresentar entre as atrações principais. No sábado, a noite vai ser fechada por Omulu e pelos DJs Mau Mau e Renato Cohen. Porém, antes disso, Liniker sobe ao palco às 23h10. O cantor alternativo está arrastando multidões, especialmente entre os jovens. 

Além da programação, o festiv al tem outra novidade: o Bananada no Teatro. Com programação nos teatros Sesc e Sesi, ambas com censura livre, por lá passarão Liniker, Fred Vale, Bruna Mendez, Mahmundi, Thiago Pethit e João Lucas. A abertura do festival será no Teatro Sesi no dia 9 de maio. Outra novidade é o Goiânia Crew Attack, uma competição amadora de skate que irá ocorrer dois fins de semana antes do evento. Já no fim de semana principal, haverá uma pista de skate profissional no CCON. 

Mesmo tentando evitar a polêmica do ano passado, novamente irá acontecer uma intervenção artística. Dessa vez, além do Bicicleta Sem Freio, que decorou uma parede lateral do CCON na edição anterior, 35 artistas irão trabalhar juntos. Além disso, haverá um novo Circuito Gastronômico Goiânia Rock City. Uma série de restaurantes terá um prato especial inspirado no evento e a preços acessíveis. O rol de estabelecimentos é variado e abrangendo de pit dogs a restaurantes com cardápio assinado.

“O assunto de que se fala hoje é um só: é a tal crise”, disse Fabrício Nobre durante o lançamento. “Dizem que somos loucos em fazer um evento de cultura da ordem de R$ 1 milhão, e somos mesmo, não é de hoje. Fazemos o festival desde 1999”, contou. Nobre mencionou a dificuldade em conseguir apoio do governo: “Mais uma vez não captamos rec ursos pela Lei Rouanet. É uma missão impossível. Vou chamar o Tom Cruise, porque é mais fácil pular de um avião em movimento”. 

Durante o fim de semana, no CCOPN, o público poderá acompanhar três palcos: o principal, o palco Skol, patrocinadora do evento, e o palco Mancha: “Em São Paulo existe uma casa pequena e alternativa que é o bar do Mancha. Lá só tocam, em um espaço mínimo, as bandas mais novas, as novidades. Por isso, vamos reproduzir esse palco no festival, com show de bandas novíssimas na cena”, contou Nobre.

Repetindo o sucesso do ano passado, quem for ao CCON poderá desfrutar do The Flash Weekend Tattoo. Por ordem de chegada, será possível se tatuar na hora com tatuadores locais e de fora: “Estamos tentando trazer grandes nomes do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Espírito Santo e de Brasília para participar”, disse Nobre. Outra iniciativa nova é o Meninada no Bananada, um local dedicado para crianças de 2 a 10 anos para os pais que quiserem ir ao festival com os filhos: “Não vai ser uma brinquedoteca ordinária, vai ter oficinas, brincadeiras, tudo sob supervisão de duas professoras”, revelou o produtor. 

Depois das novidades, houve um pocket show da banda Carne Doce, uma das atrações do festival: “Foi um prazer muito grande receber esse convite para tocar aqui hoje. Desde que a gente começa uma banda a gente já sonha em poder tocar no Bananada e nos outros festivais daqui, antes mesmo de querer tocar em São Paulo”, disse Salma Jô, vocalista da banda. 

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