Conheça algumas curiosidades sobre os ‘Diabos vermelhos’

Guilherme Melo* 

Nesta sexta-feira (6), a seleção Brasileira enfrenta os ‘diabos vermelhos’ – como são conhecidos os jogadores da Seleção Belga –, às 15h (horário de Brasília), na cidade de Kazan, na Rússia. As duas seleções não se conhecem muito na história do Mundial: o único duelo entre Brasil e Bélgica, em Copas, foi na rota do penta, em 2002. Será que os belgas serão o pé de coelho da sorte da Seleção Brasileira rumo ao hexa? O pequeno país no norte da Europa não é muito conhecido aqui no país do futebol. Confira a seguir  algumas curiosidades sobre a Bélgica.

O país fez parte do Império Romano na área setentrional da Gália que, antes de invasão romana em 100 a.C, era habitada pelos belgas, uma mistura de povos celtas e germânicos. Em 1830, a Revolução Belga levou à separação das províncias do sul dos Países Baixos e ao estabelecimento de uma Bélgica independente católica, burguesa, francófona e neutra sob um governo provisório e um congresso nacional. Foi invadido pelo Império Alemão, tanto na Primeira, como na Segunda Guerra Mundial. A Bélgica foi um dos membros fundadores da  Comunidade Econômica Europeia, em 1957, agora União Europeia(UE). 

A extensão territorial da Bélgica é de 30.519 quilômetros quadrados. Nesta área, há predominância do clima temperado oceânico. O relevo apresenta variações conforme cada região: planície costeira (a noroeste), planalto (no centro) e colinas montanhas (a sudeste) – além de uma vasta planície cortada por diversos canais (ao norte).

Bruxelas, capital da Bélgica, exerce função importante na EU: a cidade é a capital administrativa da organização e também sedia a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Possui uma população de 148.873 habitantes, considerada a quinta cidade mais populosa do país. O município belga que apresenta maior concentração populacional é Antuérpia, com 472.071 habitantes.

A Bélgica tem três idiomas oficiais, o neerlandês (uma variação do holandês), francês e alemão. Línguas minoritárias não oficiais são faladas também, sendo que o holandês belga é o idioma mais falado – com cerca de 59 % da população. 

O país é de maioria católico romano, contrabalançado por fortes movimentos de pensamento livre. Atualmente, a Bélgica é um país como previsto na constituição: laico, com liberdade de religião, e o governo geralmente respeita este direito na prática.

Desde os anos 1970, clubes e federações esportivas são organizadas separadamente dentro de cada comunidade linguística do país. O futebol é um dos esportes mais populares, em ambas as partes da Bélgica, juntamente com ciclismo, tênis, natação e judô.

A Bélgica atual tem visto o florescimento de grandes movimentos artísticos que tiveram enorme influência sobre a arte e a cultura europeia. Hoje em dia, até certo ponto, a vida cultural está concentrada dentro de cada região linguística do país, e uma variedade de barreiras fez uma esfera cultural compartilhada entre as duas partes menos pronunciada.

A Bélgica é famosa pela cerveja, pelo chocolate, pelos waffles e pelas batatas fritas com maionese. As batatas fritas originaram-se na Bélgica, embora seu exato lugar de origem ainda seja incerto. Os pratos nacionais são bife e batatas fritas com salada e mexilhões com batatas fritas.

Marcas de chocolate e bombons belgas, como Côte d’Or, Neuhaus, Leonidas e Godiva são famosas – assim como seus produtores independentes, como Burie e Del Rey, na Antuérpia, e de Mary’s, em Bruxelas. 

A Bélgica também produz mais de 1.000 variedades de cerveja. A trapista Westvleteren Brewery tem sido repetidamente classificada como a melhor cerveja do mundo. A maior cervejaria do planeta em volume de produção é a Anheuser-Busch InBev, sediada em Lovaina.