Congresso dos EUA segue com lei para banir TikTok, entenda
A preocupação com a segurança de dados obtidos pelo aplicativo Tiktok alarma líderes políticos dos EUA, que seguem com plano para banir a rede por completo do país.
Por: Julia Kuramoto
A preocupação com a segurança de dados obtidos pelo aplicativo Tiktok alarma líderes políticos dos EUA, que seguem com plano para banir a rede por completo do país.
A relação já conturbada entre o país e o Tiktok, comeou em 2020 quando Trump afirmou que baniria a plataforma. Atualmente, o presidente da Câmara dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, alega que o governo chinês tem acesso aos dados de usuários a partir do Tiktok e que portanto, avançarão com uma legislação para “proteger os americanos contra os tentáculos tecnológicos do Partido Comunista Chinês”, como diz em seu perfil do Twitter.
O CEO do Tiktok, Shou Zi Chew, depôs na Câmara dos Representantes na última quinta-feira (23) e nega o compartilhamento de informações com a China, declarando que não forneceram dados ao governo chinês, e tampouco lhes foram pedidos.
Além disso, Shou afirma que gastou cerca de US$ 1,5 bilhão no Projeto Texas, que visa mover os dados dos usuários norte-americanos para os EUA, permitindo a supervisão da plataforma pelo país. Porém, embora a tentativa de convencer os líderes políticos da inocência da empresa, o consenso continua o mesmo, e que na verdade, a audiência fez aumentar a probabilidade de intervenção por parte do Congresso, como diz Mike Gallagher, deputado republicano à ABC News.
Uma das críticas ao governo norte-americano é a de que as companhias estadunidenses fazem o mesmo espionamento de dados para com sua população e agora, atribuem culpa à China pela mesma ação. Por outro lado, existem quem defenda o projeto, acreditando que o Tiktok é uma conexão direta de espionagem que deve ser cortada imediatamente.