Cesta básica em Goiânia registra aumento de 1%

Custo da cesta básica tem comportamento diversificado nas capitais

Postado em: 06-06-2017 às 17h50
Por: Lucas de Godoi
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Custo da cesta básica tem comportamento diversificado nas capitais

Em maio, o custo do conjunto de alimentos essenciais
diminuiu em 16 capitais brasileiras e aumentou em outras 11, segundo dados da
Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
As maiores quedas foram registradas em Fortaleza (-4,39%), Palmas (-4,25%),
Salvador (-4,18%) e Vitória (-2,20%). Já as elevações foram observadas em Recife
(2,89%), São Paulo (2,83%) e Aracaju (1,96%).

Cesta básica x salário mínimo

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Em maio de 2017, o tempo médio necessário para adquirir os
produtos da cesta básica foi de 92 horas e 43 minutos, menor que o de abril,
quando ficou em 93 horas e 17 minutos. Em maio de 2016, o tempo era de 97 horas
e 00 minutos.

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo
líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se
que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em maio, 45,81% do
salário mínimo para adquirir os mesmos produtos que, em abril, demandavam
46,09%. Em maio de 2016, o percentual foi de 47,93%.

Goiânia

Em maio de 2017, a cesta básica de Goiânia custou R$ 392,72,
o que correspondeu a um aumento de 1,00% em relação a abril. Foi o décimo
terceiro maior valor entre os 27 calculados pelo DIEESE. Em 12 meses, a
variação foi de 1,94% e, nos cinco primeiros meses de 2017, de 1,52%.

Entre abril e maio, houve elevação do valor médio dos
seguintes produtos: batata (9,34%), tomate (6,91%), feijão carioquinha (2,91%),
banana (2,65%) e pão francês (1,52%).

As reduções foram anotadas para o açúcar cristal (-6,64%),
óleo de soja (-4,51%), café em pó (-4,45%), leite integral (-2,42%), farinha de
trigo (-2,39%), manteiga (-1,57%), arroz agulhinha (-1,07%) e carne bovina de
primeira (-0,35%).

Em 12 meses, nove produtos acumularam alta: manteiga
(58,73%), café em pó (39,81%), arroz agulhinha (10,76%), banana (9,93%), leite
integral (6,60%), pão francês (2,98%), açúcar cristal (2,58%) e carne bovina de
primeira (2,54%). Já as retrações aconteceram para a batata (-35,40%), feijão
carioquinha (-21,15%), tomate (-2,73%), farinha de trigo (-1,75%) e o óleo de
soja (-0,59%). 

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