Goiás gera 38 mil empregos formais no primeiro trimestre de 2022, aponta Caged
O saldo de empregos gerados em Goiás com Carteira de Trabalho assinada no primeiro trimestre de 2022 é de 38.084 vagas. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (29/4) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão ligado ao Ministério da Economia. Esse número é o resultado de 226.164 admissões ante 188.080 desligamentos no período. […]
O saldo de empregos gerados em Goiás com Carteira de Trabalho assinada no primeiro trimestre de 2022 é de 38.084 vagas. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (29/4) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão ligado ao Ministério da Economia. Esse número é o resultado de 226.164 admissões ante 188.080 desligamentos no período.
O Caged também divulgou os dados do mês de março. Goiás registrou saldo de 8.355 novas vagas, o que representa um aumento de praticamente 150% em relação ao mesmo período do ano de 2021. Esse resultado é fruto de 75.022 admissões ante 66.667 desligamentos. O setor de Serviços, fortemente prejudicado durante os dois anos de pandemia da Covid-19, está se recuperando e liderou este mês com saldo de 3.158 vagas, seguido de Construção (1.822), Indústria (1.438), Agropecuária (1.300) e Comércio (637).
Entre os municípios que mais geraram empregos no mês de março, Goiânia se destacou com 1.762 novas vagas, seguido por Cristalina (1.279), Anápolis (868), Aparecida de Goiânia (768) e Santa Helena de Goiás (595).
Primeira posição regional
Com os dados acumulados de janeiro a março, Goiás ocupa a primeira posição na Região Centro-Oeste e mantém a 6ª posição nacional, ficando atrás apenas de São Paulo (176.151), Santa Catarina (64.038), Minas Gerais (62.421), Rio Grande do Sul (56.337) e Paraná (56.225).
Já no período acumulado do ano (janeiro a março), o setor de Serviços segue na ponta com 17.982 novos empregos, seguido por Agropecuária (7.211), Construção (5.792), Indústria (4.798) e Comércio (2.301).
Agro
Apenas o setor agropecuário obteve crescimento de 25,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Os segmentos que mais contribuíram para a contratação de mão de obra formal no agro foram o de produção de lavouras temporárias, com 4.105 vagas, e atividades de apoio à agricultura e à pecuária, com 2.622 empregos.
De acordo com o titular da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça, o agro está em plena atividade, o que tem movimentado contratações ao longo deste ano. “É desde a colheita de grãos, no começo de 2022, passando pelo plantio da safrinha de milho e de outras culturas, como sorgo e girassol, até o início do plantio da safra novamente. É um setor dinâmico, que ao longo do ano contribui para a geração de emprego no Estado”, enfatiza.