“Pressa e falta de convicção”, Zé Ricardo se pronuncia após demissão do Goiás

Zé Ricardo fez questão de destacar seus bons números pelo clube

Postado em: 27-03-2024 às 12h25
Por: Ygor Bernardes Oliveira
Imagem Ilustrando a Notícia: “Pressa e falta de convicção”, Zé Ricardo se pronuncia após demissão do Goiás
Treinador se mostrou contrário a decisão tomada pelo clube | Foto: Rosiron Rodrigues/GEC

Na última segunda-feira (25), o Goiás Esporte Clube comunicou de maneira oficial a demissão do técnico Zé Ricardo. O treinador, que perdeu apenas um jogo no ano, teve em seu desfavor as eliminações no Campeonato Goiano e Copa Verde. No estadual, foi eliminado para o Goiânia, enquanto no regional caiu para seu maior rival, o Vila Nova.

Zé Ricardo se pronuncia após demissão no Goiás

Foto: Rosiron Rodrigues/GEC

Nesta última terça (26), um dia após sua demissão, o treinador decidiu quebrar o silêncio e se mostrou bastante chateado com a decisão tomada pelo clube esmeraldino. Em seu pronunciamento, Zé Ricardo fez questão de destacar seu bom aproveitamento e atribuiu “pressa e falta de convicção” do clube como os principais fatores para sua saída.

Confira o pronunciamento na íntegra:

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“Lamento, mais uma vez, por um projeto no Brasil não passar de palavras. No dia 03/01/24 iniciamos o trabalho no Goiás praticamente do zero, com muitas travas e dificuldades de orçamento e mercado. Montamos uma equipe para o Estadual, fizemos a integração com as categorias de base e, com muito compromisso e trabalho, acabamos a fase de classificação em primeiro lugar, invictos, com a melhor defesa e o segundo melhor ataque, o que mostrou um equilíbrio da equipe, que acabou eliminada nos pênaltis nas quartas de final.

Dentro do cenário encontrado, entendi perfeitamente que o trabalho estava sendo desenvolvido e com a certeza de que iria evoluir com a chegada de novos atletas para a sequência, como havia sido planejado. Mas a pressa e a falta de convicção que ainda fazem parte no futebol brasileiro levaram o clube a tomar essa decisão, mesmo com 70% de aproveitamento. Ficam meu respeito e admiração pelos atletas, funcionários e torcedores, e a esperança de dias melhores para o futebol brasileiro”.

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