Polícia Federal prende jovem por atos preparatórios de terrorismo

Para a PF, jovem teria assumido ‘uma visão religiosa extremista e violenta, com potencial para provocar atos definidos em lei como terrorismo.

Postado em: 02-09-2021 às 15h30
Por: Luan Monteiro
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Para a PF, jovem teria assumido ‘uma visão religiosa extremista e violenta, com potencial para provocar atos definidos em lei como terrorismo’ | Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quinta-feira (02/09), um jovem por suspeita de atos preparatórios de terrorismo. De acordo com a polícia, as investigações ‘apontam para o recrutamento e radicalização do jovem por meio virtual’. Ele teria assumido ‘uma visão religiosa extremista e violenta, com potencial para provocar atos definidos em lei como terrorismo’.

Na casa do suspeito foram encontrados uma espingarda calibre 32 e ‘muitos simulacros de arma’, diz a corporação. As medidas foram expedidas pela Justiça Federal de Maringá, no Paraná, e fazem parte da Operação Trastejo.

“A PF apurou que o indivíduo vinha mantendo contato direto com radicais islâmicos no exterior, manifestando intenção de viajar para outros países, como o Iraque, e incorporar-se a organizações terroristas”, diz a polícia, em nota.

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Segundo a corporação, o homem teria divulgado vídeos em grupos da internet onde aparece encapuzado e ‘exibia armas, munição, rádio comunicador, cédulas de dólares americanos, dentre outros itens, proferindo conteúdo extremista e manifestando desejo de executar mortes de inocentes em uma ação suicida’.

“A investigação constatou que o preso possui treinamento para o manuseio e emprego de armas, além de motivação (radicalismo religioso) e meios (armas e munições), podendo a qualquer momento ou oportunidade fechar o ciclo para a consumação de ato terrorista. Conforme previsão da Lei de Enfrentamento ao Terrorismo sobre a prática de atos preparatórios ao terrorismo com o propósito inequívoco de consumar tal delito (art. 5º, caput, da Lei n. 13.260/2016), a Polícia Federal desencadeou a operação de hoje. As penas previstas na lei chegam a 30 anos de reclusão”, diz a nota da PF.

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