Governo aumenta preço dos medicamentos; saiba o valor máximo que pode ser cobrado

O reajuste de 10,89% estará valendo partir de quinta-feira (31/03)

Postado em: 30-03-2022 às 14h26
Por: Augusto Sobrinho
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O reajuste de 10,89% estará valendo partir de quinta-feira (31/03) | Foto: Reprodução

Como já era esperado, o Governo Federal autorizou, na noite desta terça-feira (29/03), o reajuste de 10,89% nos preços dos remédios vendidos no Brasil. O percentual foi anunciado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e começa a valer a partir de quinta-feira (31/03).

De acordo com o Sindicato dos Produtos da Indústria Farmacêutica (Sindusfarma), o aumento deve afetar cerca de 13 mil medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro. O reajuste é reflexo da inflação, que fez crescer as tarifas de eletricidade e os preços dos insumos.

Além disso, o CMED se baseia no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que foi de 10,54%, na a produtividade do setor, que foi de zero, no ajuste de preços relativos entre setores, que foi de 0,35% e, por fim, no ajuste de preços relativos intrassetor, que foi de zero. 

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“Mas o reajuste não é automático nem imediato, pois a grande concorrência entre as empresas do setor regula os preços: medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma classe terapêutica (doença) são oferecidos no país por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda”, diz o Sindusfarma em nota.

Mas, a partir de amanhã, as farmácias, drogarias e laboratórios, assim como distribuidores e importadores, já poderão praticar os novos preços dos medicamentos. Vale destacar, que o reajuste não pode ser maior do que o definido pelo CMED, então, consulte aqui o valor máximo que pode ser cobrado por cada remédio.

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